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- Correr por gosto ou por obrigação?" - Estudo sobre a relação entre as motivações para a prática de exercício físico e a qualidade de vidaPublication . Pinto, Patrícia Isabel Rosa da Costa; Gouveia, Maria João Pinheiro MoraisO principal objetivo deste estudo consiste em averiguar se as motivações para a prática de exercício físico têm uma relação significativa com a qualidade de vida (QoL). Além disso, pretende-se verificar se a regulação motivacional funciona como um mediador na relação entre o exercício e a qualidade de vida relacionada com a saúde. Foram utilizados dois instrumentos de medida adaptados para a língua portuguesa, o Questionário da Qualidade de Vida Relacionado com a Atividade Física (Duarte & Gouveia, 2016) e o Questionário sobre a Regulação Comportamental no Exercício Físico – BREQ-3-p (Cid et al., em desenvolvimento), aplicados numa amostra de 314 sujeitos (70,4% sexo feminino; idade M = 28,26; DP = 10,623). Análises de regressão linear múltipla mostraram que as dimensões do BREQ-3-p explicam 34% da variância da dimensão física da QoL [R2ajustado = 0,335; F(6,307) = 27,328; p = 0,000, nas dimensões regulação integrada (p = 0,000), intrínseca (p = 0,009) e introjectada (p = 0,015)]. Nos modelos de mediação, apenas as regulações autónomas exerceram o papel de mediadores, onde a regulação identificada (M) revelou ser um mediador significativo e parcial na relação entre a intensidade do exercício físico (X) e a QoL física (Y). Assim, constatou-se que maiores níveis de autorregulação motivacional parecem determinar especialmente uma maior perceção de QoL na dimensão física, e que as regulações mais autodeterminadas parecem ser úteis na promoção da prática de exercício físico e, consequentemente da qualidade de vida física dos sujeitos.
- Bem-estar subjectivo e espiritual na experiência da prática mediatativaPublication . Meira , Joana Filipa Carambola; Gouveia, Maria João Pinheiro MoraisA qualidade da experiência de meditação pode ser mais relevante do que os benefícios dos seus efeitos, existindo portanto, uma necessidade de avaliar a qualidade de meditação, em vez de apenas os benefícios que ela nos traz (Kabat-Zinn et al., 1986). Por isso, neste estudo achou se pertinente a utilização de uma escala que avalia-se as aptidões cognitivas, efeitos físicos, emocionais e espirituais de meditação tanto durante a meditação como na vida quotidiana. Este estudo pretende investigar a relação entre a prática da meditação, bem-estar espiritual e bem-estar subjetivo, assim como, a experiencia de meditadores durante a meditação e efeitos percebidos no dia-a-dia. Também se pretende verificar se a meditação é indutora de um maior bem-estar espiritual e subjetivo, comparando meditadores com não meditadores. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Avaliação da Experiência Meditativa de Reavley & Pallant (2009), a Escala de Bem- Estar Espiritual, “Spiritual Health And Life-Orientation Measure” (SHALOM), Escala da Satisfação com a vida de Diener e Escala de Afectos positivos e negativos (PANAS). A primeira sub-amostra foi selecionada por conveniência, constituindo-se por praticantes de vários tipos de meditação e a segunda, constituiu-se por pessoas da população em geral.
- Adaptação e desenvolvimento de um instrumento de avaliação de fatores associados ao aconselhamento na diabetes tipo 2Publication . Silva, Carolina Correia Neves Tomás; Marques, Marta MoreiraA Diabetes do Tipo 2 é uma doença crónica cuja prevalência continua a aumentar e que representa uma importante causa de mortalidade evitável. A adoção e manutenção de comportamentos de saúde é uma das principais formas de gestão da Diabetes do Tipo 2, nomeadamente a prática de atividade física e alimentação saudável. Para tal, os profissionais de saúde têm um papel crucial em prestar o aconselhamento necessário. A investigação em mudança comportamental na área da saúde tem identificado diversos fatores psicológicos envolvidos neste processo para os utentes (e.g. autoeficácia). Existem, no entanto, poucos estudos sobre a mudança comportamental nos profissionais de saúde e não existe nenhum instrumento em Português para avaliar estes fatores. O objetivo deste estudo é o de contribuir para a validação e desenvolvimento de instrumento de Avaliação dos Fatores Psicossociais Associados ao Aconselhamento Nutricional, da Atividade Física, e de Educação Continuada. Foi utilizada uma metodologia mista, com recurso a questionário e entrevistas individuais. Foram feitas análises às estatísticas descritivas, sensibilidade e fiabilidade do instrumento numa amostra de 74 profissionais de saúde envolvidos na consulta de Diabetes do Tipo 2 (médicos e enfermeiros); posteriormente, foi feita uma análise facial do instrumento através de entrevistas individuais numa amostra de 17 participantes. A versão Portuguesa deste instrumento, apresenta qualidades psicométricas aceitáveis para quase todas as escalas, e, de um modo geral, foi bem aceite e interpretado pelos entrevistados. No final são discutidas as melhorias ao instrumento, limitações e sugestões para investigações futuras.