Browsing by Author "Vilar, Duarte"
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- Contributo de fatores individuais, sociais e ambientais para a decisão de prosseguir uma gravidez não planeada na adolescência : um estudo caracterizador da realidade portuguesaPublication . Pires, R.; Pereira, Joana; Araújo Pedrosa, A.; Vilar, Duarte; Vicente, Lisa; Canavarro, M. C.Resumo: Foi nosso objetivo explorar o contributo simultâneo de fatores individuais, sociais e ambientais e das possíveis interações entre eles para a decisão de prosseguir uma gravidez adolescente à luz do atual quadro legislativo que despenaliza a interrupção da gravidez por opção da mulher, em Portugal. A amostra foi constituída por 276 adolescentes que engravidaram de forma não planeada e contactaram com os serviços de saúde dentro do prazo legal que lhes permitiria optar pela interrupção: 133 adolescentes que prosseguiram a gravidez e 143 que a interromperam. Os dados foram recolhidos entre 2008 e 2013 em 53 serviços de saúde de todas as regiões. Não ter ponderado as duas alternativas possíveis (prosseguimento/interrupção), pertencer a famílias de baixo nível socioeconómico e com história de maternidade adolescente, ter abandonado a escola e residir em áreas com maior densidade populacional e onde a população feminina é menos escolarizada foram fatores explicativos do prosseguimento da gravidez. A menor idade da adolescente associou-se com o prosseguimento apenas quando não foram ponderadas ambas as alternativas. O efeito da religiosidade local variou de acordo com o envolvimento religioso da adolescente. Estes resultados têm importantes implicações para a prática clínica e investigação na área da decisão reprodutiva na adolescência.
- Educação sexual em Portugal e em vários países da América LatinaPublication . Matos, Margarida Gaspar de; Reis, Marta; Ramiro, Lúcia; Borile, Mónica; Berner, Enrique; Vázquez, Sandra; Gonzalez, Electra; Messias, José; Eisenstein, Evelyn; Pons, José Enrique; Tuzzo, Rosario; Livia, Jose; Salazar, Giuliana; Vilar, Duarte; Equipa Aventura SocialO aumento das IST’s, da gravidez indesejada e de outros riscos ligados à actividade sexual, faz com que os jovens sejam considerados um grupo de intervenção prioritário em termos de saúde sexual e reprodutiva. A educação sexual tem como objectivo fundamental formar, desenvolver atitudes e competências nos jovens, permitindo que estes se sintam informados e seguros nas suas escolhas (GTES, 2005; 2007; 2007a). Estes dados apontam para uma educação sexual que incida em intervenções do tipo preventivo, de carácter universal, abrangendo toda a população escolar e respectivos contextos de vida: escola, família e grupo de pares; mas também em intervenções mais específicas e intensivas, nos subgrupos identificados como prioritários.Neste trabalho analisam-se as semelhanças e as diferenças entre o contexto de Portugal e o da América Latina, na sequência da licença sabática do primeiro autor. Mais detalhes deste percurso podem ser lidos em www.umaventurasocial.blogspot.com. Analisam-se, também, as suas consequências para as Políticas de Saúde e Educação para e com os adolescentes, nomeadamente na área da educação sexual. Palavras-chave: Comportamentos sexuais, educação sexual, jovens, políticas de saúde e de educação. ------ ABSTRACT ------ The increase in STI’s, unplanned pregnancy and other risks related to sexual activity is responsible for selecting young people as an important target group for intervention in terms of sexual and reproductive health. Sex education aims at developing and training attitudes and skills in young people so as to enable them to make wellinformed and healthy decisions (GTES, 2005; 2007; 2007a). This suggests that sexual education should focus on preventive interventions, both universal, including the subgroups related to school life such as school professionals, family and peers, and selective strategies delivered to the targeted subgroups.This work examines similarities and differences between Portugal and Latin America as a result of the first author’s sabbatical leave. It also gives insight on its consequences in terms of Health and Education Policies regarding adolescents mainly in the area of sexual and reproductive health. Further details of this period may be read in www.umaventurasocial.blogspot.com.
- A implementação da educação sexual na escola: Atitudes dos professoresPublication . Reis, Maria Helena; Vilar, DuarteOs objectivos deste estudo focalizaram-se nas atitudes dos professores relativas à educação sexual nas escolas, assim como em perceber o seu grau de conhecimento e conforto ao abordar temas de sexualidade. Procurámos relacionar o grau de religiosidade e os estilos de ensino com essas atitudes. Participaram neste estudo 600 professores dos 2.º, 3.º Ciclos e Secundário. Para responder a estas questões foram utilizados três instrumentos: o Questionário de Avaliação de Atitudes face à Educação Sexual (QAAPES) de Reis e Vilar (2002), a Escala de Religiosidade retirada do Estudo Europeu de Valores (Correia, 2000) e o Teaching Styles Inventory (TSI) de Grasha (1996). Nesta amostra os professores revelaram uma atitude favorável à implementação da educação sexual.
- Novas e antigas dinâmicas familiares : Influência no bem-estar dos adolescentes e seus cuidadoresPublication . Matos, Margarida Gaspar de; Leandro, Armando; Machado, Maria do Céu; Leal, Isabel Pereira; Vilar, Duarte; Gonçalves, Carlos; Moreno, Mari Carmen; Löhr, Suzane SchmidlinQue a família é o primeiro contexto social e tem importância fundamental no desenvolvimento e bem estar das crianças e adolescentes, já está amplamente documentado. Os pais influenciam os filhos, pela herança genética e muito particularmente pela herança comportamental, modelagem e estilo parental. Sabemos que tanto pais negligentes como mais superprotectores , ou ainda pais autoritários, (sem falar de pais abusadores), podem acarretar consequências muito negativas no potencial, no desenvolvimento e no bem estar de crianças e adolescentes. Sabemos que ser pai e mãe é um desafio único pela dificuldade, mas também, em geral, pela gratificação. Não somos ensinados a ser pais e, como dizia Kundera, também neste caso a vida de todos os dias é ao mesmo tempo o “ensaio geral” e a própria “performance”. Sabemos que em tempo de crise, de conflito, de precaridade , os filhos são multiplamente afectados: directamente pelas dificuldades, pela sua preocupação com as preocupações dos pais, porque os pais não tem a mesma disponibilidade para eles, porque os pais ficam eles próprios afectados, podendo estes efeitos ter repercussões dramáticas no dia a dia da família. Então o que mais pode ser dito sobre as famílias? Qual o melhor modo de se incluir os pais como parceiros nas acções dos técnicos de educação, saúde e segurança social, e conseguir-se assim ser útil e eficaz respeitando as culturas famíliares?