Browsing by Author "Machado, Teresa Sousa"
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- Imprevisibilidade familiar e pecepção de suporte social: Confronto entre famílias em intervenção precoce e famílias da comunidadePublication . Machado, Teresa Sousa; Correia, IolandaA imprevisibilidade familiar tem sido associada ao funcionamento familiar desajustado e a problemas no comportamento e desenvolvimento das crianças, sendo um factor de risco para o funcionamento de todos os membros da família. Por outro lado, o suporte social tem apresentado relações positivas e protetoras na parentalidade, particularmente em famílias em risco. Confrontam-se, neste estudo, as relações entre percepção de imprevisibilidade familiar e suporte social em pais de famílias em intervenção precoce (N=60) e de famílias da comunidade (N=100), ambas com filhos entre os 2 e os 6 anos. Recorreu-se à Escala de Imprevisibilidade Familiar (Gaspar & Alarcão, 2003, versão portuguesa da Family Unpredictability Scale –FUS), e à Escala de Avaliação do Apoio Social à Família (Coutinho, 1999, versão portuguesa da Family Support Scale – FSS). Os resultados apontam para valores médios de percepção de imprevisibilidade familiar superiores nas famílias em IP; e maior valorização da utilidade do apoio social de fontes formais pelos cuidadores destas famílias. A percepção de imprevisibilidade diminui com a percepção de maior suporte social, e verifica-se um efeito do nível de escolaridade, em ambos os grupos (maior escolaridade associa-se a menor imprevisibilidade percebida). Os resultados sugerem orientações para intervenções a implementar em famílias em IP.
- Indicadores de desenvolvimento em adolescentes institucionalizados: lares de infância e juventude vs centros educativosPublication . Machado, Teresa Sousa; Ruivo, Ana CatarinaA institucionalização de crianças e adolescentes em Lares de Infância e Juventude, ou em Centros Educativos (em Portugal), suscita muitas preocupações sobre o efeito nefasto destas experiências no desenvolvimento. A falta de alternativas, a pressão temporal em resolver problemas sempre complicados e multifacetados, faz com essa prática se mantenha, apesar dos alertas constantes sobre a necessidade de melhorar (ou eliminar) as condições de institucionalização. Publicações diversas, sob os auspícios da UNICEF, por exemplo, são muito críticas quanto a estas medidas. Apresentamos neste trabalho uma síntese de objecções sérias colocadas no sentido de acautelar a “melhor” qualidade dos cuidados prestados às crianças/adolescentes retirados às famílias. Mais especificamente, sugerimos que, muito provavelmente, as diferenças entre variáveis psicológicas de adolescentes institucionalizados em Lares de Infância e Juventude versus os encaminhados em Centros Educativos, não são significativas – exprimindo problemáticas desenvolvimentais semelhantes. Na ausência de alternativas viáveis, elaboramos esta síntese com o objectivo de manter viva a preocupação face às condições de prestação de cuidados a estes adolescentes (salientando que é nos cuidados que urge intervir).
- Regulação das emoções e padrões de aprendizagem em adolescentes: Um estudo com o REQ-2Publication . Machado, Teresa Sousa; Pardal, AnaA investigação psicológica tem mostrado renovado interesse pelo estudo da regulação das emoções e suas implicações desenvolvimentais, referindo a necessidade de criar instrumentos de avaliação de estratégias de regulação das emoções, para diferentes idades. Em contexto escolar a regulação das emoções tem sido menos estudada, embora ela seja essencial para a adaptação ao meio académico (quer na vertente inter-relacional, como na adopção de estratégias para fazer face ao estudo e avaliações). Apresentamos um estudo das relações entre a percepção de estratégias de RE (avaliadas com a versão portuguesa do REQ-2) e dois padrões de aprendizagem (“auto-eficácia académica” e “autojustificação para o insucesso”, operacionalizados na PALS, com uma amostra de 240 adolescentes, com idades entre 12 e 15 anos (M=13.79; DP=1.7; 53.9% raparigas, 45.6% rapazes), selecionada por método não probabilístico por conveniência. O uso de estratégias de RE funcionais internas/externas correlaciona-se positivamente com maior auto-eficácia académica percepcionada; e o uso de estratégias de RE disfuncionais internas/externas correlaciona-se positivamente com estratégias de auto-justificação do insucesso. Análises de regressão sugerem a influência das estratégias de RE reportadas no uso dos padrões de aprendizagem analisados. O recurso a instrumentos como o REQ-2 pode ser útil na promoção da consciencialização, pelos adolescentes, das estratégias de RE a que a que recorrem, permitindo uma auto-reflexão guiada acerca da sua (in)adequação.