Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
238.28 KB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
A institucionalização de crianças e adolescentes em Lares de Infância e Juventude, ou
em Centros Educativos (em Portugal), suscita muitas preocupações sobre o efeito nefasto destas
experiências no desenvolvimento. A falta de alternativas, a pressão temporal em resolver
problemas sempre complicados e multifacetados, faz com essa prática se mantenha, apesar dos
alertas constantes sobre a necessidade de melhorar (ou eliminar) as condições de
institucionalização. Publicações diversas, sob os auspícios da UNICEF, por exemplo, são muito
críticas quanto a estas medidas. Apresentamos neste trabalho uma síntese de objecções sérias
colocadas no sentido de acautelar a “melhor” qualidade dos cuidados prestados às
crianças/adolescentes retirados às famílias. Mais especificamente, sugerimos que, muito
provavelmente, as diferenças entre variáveis psicológicas de adolescentes institucionalizados em
Lares de Infância e Juventude versus os encaminhados em Centros Educativos, não são
significativas – exprimindo problemáticas desenvolvimentais semelhantes. Na ausência de
alternativas viáveis, elaboramos esta síntese com o objectivo de manter viva a preocupação face às
condições de prestação de cuidados a estes adolescentes (salientando que é nos cuidados que urge
intervir).
Description
Keywords
Citation
In L. Mata, F. Peixoto, J. Morgado, J. C. Silva & V. Monteiro (Eds.), Actas do 12.º Colóquio Internacional de Psicologia e Educação: Educação, aprendizagem e desenvolvimento: Olhares contemporâneos através da investigação e da prática (132-143). Lisboa: ISPA - Instituto Universitário
Publisher
ISPA - Instituto Superior