Browsing by Author "Bahia, Sara"
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- Crenças e literacia emocional na formação de um grupo de professoresPublication . Freire, Isabel; Bahia, Sara; Estrela, Maria Teresa; Amaral, AnabelaEmbora sem unanimidade de resultados, a investigação evidencia, desde os finais dos anos 70, que as crenças educativas influenciam a conduta docente (Fullan, 1991) e que, por vezes, elas se tornam conflituais (Villar Angulo, 1987). Mais recentemente tem sido salientada a influência das crenças na vida emocional dos professores e sua relação com a conduta profissional (Cross e Hong, 2011). As emoções são igualmente fonte de influência na formação de novas crenças, modificando e alterando o impacto das crenças existentes. As experiências vividas na interação com os contextos em que ocorrem são fontes de emoções e podem ser oportunidades de mudança das crenças e também da ação. Para o bem estar emocional dos professores, as crenças iniciais sobre a profissão e sobre as emoções podem ser substituídas por crenças mais adequadas, se associadas à aquisição ou desenvolvimento da literacia emocional; na sua falta, crenças relacionadas com o perfeccionismo do professor (e.g., o bom professor é aquele que revela um controlo absoluto sobre todas as situações que ocorrem na sala de aula) poderão conduzir ao desgaste emocional. A formação, dando lugar à reflexão e ao autoconhecimento, tem um importante papel no processo de desvelar determinadas crenças. Nesta comunicação apresentaremos parte de um estudo de investigação-formação realizado com professores do ensino básico, focado na dimensão emocional da docência. Partindo da análise de dados recolhidos a partir de entrevistas iniciais e finais e de outros materiais, como reflexões dos professores participantes, tentaremos evidenciar a interação entre as crenças, emoções e as mudanças experimentadas pelos professores no processo de formação e relação com as práticas pedagógicas.
- Psicologia nos museus e museus na psicologia: Serviço educativo do museu nacional do azulejoPublication . Monteiro, Maria Ana; Ribeiro, Lucilina; Bahia, SaraO presente trabalho tem como objetivos refletir sobre o papel da experiência museológica como experiência educativa, promotora do desenvolvimento pessoal a diversos níveis (cognitivo, motivacional, afetivo, social e moral), e do lugar da Psicologia Educacional neste domínio. Os museus podem ser lugares de aprendizagem, de construção de significados e de aprofundamento da identidade social e cultural de todos os que os visitam. Nas equipas dos seus serviços educativos, que desempenham funções de mediação entre o público e o objeto museológico (Bahia & Trindade, 2010), o psicólogo educacional poderá ser o profissional com a formação adequada para proceder a uma avaliação das necessidades do museu e do público; planear, coordenar e avaliar projetos de intervenção psicopedagógica; e promover a construção de parcerias e a abertura do museu à comunidade envolvente. De forma a poder-se implementar estes objetivos, procurou-se acompanhar e avaliar três visitas de estudo de diferentes grupos escolares ao Museu Nacional do Azulejo (Lisboa), através da aplicação da grelha de categorias de avaliação da eficácia das atividades organizadas pelos serviços educativos de museus, proposta por Bahia e Janeiro (2008). A aplicação foi feita em contexto de observação direta e naturalista, com o objetivo de identificar as categorias mais e menos presentes nas visitas. Concluiu-se que todas as categorias propostas por Bahia e Janeiro (2008) se encontravam presentes, com destaque para os aspetos cognitivos, afetivos e motivacionais, que tendem a ser pontos fortes das visitas; e para os aspetos sociais e morais, que tendem a ser os pontos mais fracos.