CIE-ISPA - Artigos em revistas nacionais
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Browsing CIE-ISPA - Artigos em revistas nacionais by Author "Martins, Margarida Alves"
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- Conhecimento metalinguístico e aprendizagem da leitura e da escritaPublication . Gaiolas, Mónica Isabel Sampaio; Martins, Margarida AlvesResumo: Esta investigação teve como objetivo estudar a relação entre conhecimento metalinguístico (consciência fonológica, morfológica e sintática) e desempenho em leitura e escrita no final do 2º ano de escolaridade. Participaram neste estudo 28 crianças de língua portuguesa seguidas do início do primeiro ano ao final do segundo ano de escolaridade, selecionadas de uma amostra inicial de 83 crianças. As mesmas foram avaliadas no início de cada ano letivo (provas de consciências fonológica, morfológica e sintática) e no final de cada ano letivo (provas de leitura e escrita de palavras). Foram constituídos 2 grupos de crianças: (i) bons desempenhos em leitura e escrita de palavras no final do 2º ano de escolaridade (N=13) (ii) maus desempenhos em leitura e escrita de palavras no final do 2º ano de escolaridade (N=15). Os resultados demonstraram que quando controladas o desenvolvimento cognitivo, a memória verbal e as habilitações da mãe, o grupo de bons leitores/escritores obteve resultados mais elevados nas provas de consciência fonológica, morfológica e sintática, medidas no início do primeiro e no início do segundo ano, relativamente ao grupo dos maus leitores/escritores, sendo essas diferenças estatisticamente significativas. Os resultados mostram a importância do desenvolvimento metalinguístico na aprendizagem da leitura e da escrita, chamando a atenção para a necessidade de trabalhar de forma mais explícita as consciências fonológica, morfológica e sintática no início da escolarização.
- Desenvolvimento curricular e didáticaPublication . Figueiredo, Sandra; Silva, Carlos Fernandes da; Martins, Margarida AlvesO “comportamento verbal” concretiza-se porque, por um lado, existe um sistema de princípios e condições que por si só são considerados os elementos inerentes a todas as línguas naturais, determinados pela necessidade biológica, mas, por outro lado, esses elementos integram uma relação dinâmica de eventos que constituem o contexto do sujeito. Os eventos não se restringem às estruturas cerebrais (a perspetiva mentalista), mas também a aspetos externos e que se apresentam como conjunto de estímulos a ser discriminado- meio ambiente (a perspetiva funcional). Após uma breve revisão teórica de conceitos e de processos de descodificação fonética, serão apresentados resultados de alunos portugueses imigrantes com idades compreendidas entre os 8 e os 30 anos de idade, decorrentes da aplicação da bateria de testes de descodificação fonética (provas de identificação de pares mínimos, segmentação, reconstrução fonémica, identificação sintática, audição dicótica). A discussão foca especificamente o desempenho de sujeitos aprendentes de Português Língua Segunda relativamente aos testes de segmentação de palavras (soletração) e de identificação de pares mínimos. Este modelo de engenharia didática, na área específica da didática das línguas segundas, assume-se com uma medida importante para monitorizar a evolução e o estado da proficiência e competência geral linguística dos alunos ao longo do ano letivo, a ser conduzido pelos professores.
- Escrita inventada no jardim-de-infância : contributos para a aprendizagem da leitura e escritaPublication . Albuquerque, Ana; Martins, Margarida AlvesResumo: A presente investigação insere-se no quadro teórico da literacia emergente e pretende analisar os contributos de um programa de intervenção de escrita inventada no jardim-de-infância para a aprendizagem da leitura e escrita no 1º ano de escolaridade. Participaram 95 crianças no último ano do ensino pré-escolar que não sabiam ler nem escrever e que foram aleatoriamente divididas em duas condições: 48 no grupo experimental e 47 no grupo de controlo. Os participantes em cada condição eram equivalentes quanto à idade, habilitações académicas dos pais, raciocínio abstrato, consciência silábica, consciência fonémica e conhecimento de letras. Foram avaliadas as competências de escrita e leitura de palavras das crianças no jardim-de-infância (antes e depois do programa) e no final do 1º ano do ensino básico. Durante a intervenção, o grupo experimental participou em 10 sessões bissemanais de escrita inventada, enquanto o grupo de controlo realizou atividades de conto de histórias infantis. A análise dos dados revelou diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos, tanto em escrita como em leitura, apresentando o grupo experimental resultados superiores no final do pré-escolar e do 1º ano. Este estudo sugere a importância de incluir atividades de escrita inventada como prática pedagógica no contexto de jardim-de-infância.
- Escrita inventada no jardim-de-infância: Contributos para a aprendizagem da leitura e escritaPublication . Albuquerque, Ana; Martins, Margarida AlvesA presente investigação insere-se no quadro teórico da literacia emergente e pretende analisar os contributos de um programa de intervenção de escrita inventada no jardim-de-infância para a aprendizagem da leitura e escrita no 1º ano de escolaridade. Participaram 95 crianças no último ano do ensino pré-escolar que não sabiam ler nem escrever e que foram aleatoriamente divididas em duas condições: 48 no grupo experimental e 47 no grupo de controlo. Os participantes em cada condição eram equivalentes quanto à idade, habilitações académicas dos pais, raciocínio abstrato, consciência silábica, consciência fonémica e conhecimento de letras. Foram avaliadas as competências de escrita e leitura de palavras das crianças no jardim-de-infância (antes e depois do programa) e no final do 1º ano do ensino básico. Durante a intervenção, o grupo experimental participou em 10 sessões bissemanais de escrita inventada, enquanto o grupo de controlo realizou atividades de conto de histórias infantis. A análise dos dados revelou diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos, tanto em escrita como em leitura, apresentando o grupo experimental resultados superiores no final do pré-escolar e do 1º ano. Este estudo sugere a importância de incluir atividades de escrita inventada como prática pedagógica no contexto de jardim-de-infância.