WJCR - William James Center for Research
Permanent URI for this community
Browse
Browsing WJCR - William James Center for Research by advisor "Santos, António José dos"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Evolutionary and developmental perspectives on accommodation: a comparative study of the early communicative gestures in humans and chimpanzeesPublication . Rodrigues, Evelina Daniela Teixeira; Santos, António José dosÀ medida que começamos a interagir no nosso meio social, torna-se fulcral aprendermos as regras vigentes e as capacidades necessárias para prosperar, sendo a capacidade de ajustar a forma como comunicamos uma capacidade chave. Ajustamos a nossa comunicação, consciente ou subconscientemente, a diferentes níveis, podendo usar vários tipos de sinais ou ajustando uma ampla variedade de características na forma como os produzimos. Mas se a capacidade de acomodar é totalmente ou parcialmente derivada da linguagem levanta questões importantes sobre quais elementos e quando é que estes são ajustados durante o nosso desenvolvimento individual e na nossa trajetória evolutiva como espécie. Nesta tese, focamo-nos em gestos devido à sua importância na ontogenia humana e na evolução da linguagem: as crianças pequenas produzem gestos espontaneamente antes de começarem a usar a linguagem, e outros grandes primatas usam um vasto repertório de gestos de forma flexível e intencional. Ao compararmos as interações comunicativas em humanos e em chimpanzés, procuramos perceber que características e capacidades comunicativas estariam presentes no nosso ancestral comum, ajudando a elucidar as bases sociocognitivas da linguagem. Até ao momento, poucos estudos incluem primatas humanos e não humanos, e por este motivo, fazer comparações implica contrastarmos resultados de estudos diferentes que seguem abordagens distintas, tornando as comparações desafiantes. Recorremos a uma metodologia semelhante para explorar como os gestos são acomodados em duas comunidades de chimpanzés e quatro grupos de seres humanos (crianças pequenas). Dentro deste quadro evolutivo, exploramos quer a capacidade de acomodar a comunicação de uma perspetiva ampla, observando como os chimpanzés comunicam em diferentes relacionamentos durante encontros e partidas, assim como em mais detalhe exploramos os gestos das mães chimpanzés com os seus filhos e outros membros da comunidade. Descobrimos que aspetos sociais dos relacionamentos, como parentesco e posição hierárquica, influenciam a probabilidade de comunicação, e que o parentesco molda características mais subtis dos gestos produzidos, como proeminência e padrões temporais. Examinamos características detalhadas da comunicação gestual tanto em chimpanzés quanto em humanos à luz do trabalho realizado na área da Comunicação Dirigida às Crianças (CDC). As mães chimpanzés ajustaram a sua comunicação em relação aos indivíduos imaturos, mas de maneiras que diferem dos ajustes que adultos humanos fazem na sua CDC: direcionaram unidades gestuais mais curtas a indivíduos imaturos e usaram mais repetições quando comunicaram com filhos mais velhos. Numa perspetiva de desenvolvimento, descobrimos que a CDC surgiu precocemente antes da linguagem, com as crianças usando um vocabulário gestual mais simples e fazendo gestos a um ritmo mais lento quando interagindo com colegas mais novos. Mostramos que a capacidade de acomodar a nossa comunicação, inclusive em relação a crianças pequenas, está presente na comunicação gestual de chimpanzés e crianças pré-verbais, sugerindo que esta capacidade não é uma mera consequência da linguagem, mas representa uma das capacidades fundamentais sobre as quais a linguagem é construída. Partilhamos esta capacidade de acomodar a nossa comunicação com os chimpanzés, e é provável que esta estivesse presente no nosso ancestral comum, mas diferentes pressões seletivas podem ter moldado a expressão desta capacidade nas duas espécies.
- “I’m a teenager and i feel lonely”: Towards identifying the multiple facets and trajectories of lonelinessPublication . Ribeiro, Maria Olívia Moreira; Santos, António José dosLoneliness is currently defined as a negative, painful, and distressful feeling that someone experiences when their relations and their social world is perceived as deficient (Peplau & Perlman, 1982). These feelings are especially salient during adolescence due to the changes and challenges that occur during this developmental period. Given the complex nature of this construct, in the present thesis, our focus was on three relevant aspects: (1) analyze factorial structure and the psychometric characteristics of a multidimensional loneliness measure that considers the different facets of loneliness, (2) examine the possibility of the cooccurrence of the different facets of loneliness, and (3) investigate the stability and changes of loneliness during adolescent years considering three consecutive school years. Adopting the perspective that loneliness is multifaceted, our first aim was to analyze the factorial structure of a loneliness measure, which is RPLQ (Relational Provision Loneliness Questionnaire; Hayden-Thomson, 1989). This measure considers two facets of loneliness (social and emotional) and, simultaneously, the two more important social contexts where these feelings could occur (family and peers). Moreover, it was our intent, establish measurement invariance across sex and age, and establishing discriminant validity. Our results showed substantial support for the construct validity and reliability of the RPLQ. Measurement invariance was established across sex and age, and it was also assumed discriminant validity, provided by the contrast with positive and negative social functioning dimensions in peer group. Studies considering simultaneously the different facets of loneliness and different social relations in which loneliness occurs are lacking. So, in second place, our focus was on the different facets of loneliness in the context of family and peers, and the cooccurrence of them in everyone. Adopting a person-centered approach, our aim was to identify distinct groups of adolescents with similar patterns of social and emotional loneliness within peers and family, and to examine if distinct profiles of loneliness were differently associated with positive and negative features of social adjustment to peer group. Our results revealed two clusters with more adaptative profiles (less-lonely and family-related loneliness) in which adolescents were perceived by peers as having more prosocial behaviors. Two other clusters displayed a more maladaptive profile (more-lonely and peer-related loneliness) in which youths were more likely to be perceived as socially withdrawn, excluded and victimized by peers. Sex differences was found with girls from more-lonely profile showing higher social loneliness related to peers, and social and emotional loneliness related to family context. Finally, longitudinal studies are scarce, and all of them assume that the development process of loneliness was a continuum. So, in third place, our focus was on the stability and changes on loneliness profiles across adolescence. Our aim was to analyze the transitions and transition patterns among the loneliness profiles across the three consecutive school years. Our purpose was to examine the stability and changes in membership profile and examine if there were lasting effects. The association between loneliness and some of its strongest correlates completed our third aim. Our results showed that the less-lonely profile was the more stable, and the More-lonely has the lowest stability. Peer- and Family- related loneliness profiles were moderately stable over time. Even adolescents that showed a tendency to transition to other profiles, they tend to change into a profile with lower loneliness, except for Family-related loneliness profile. Our results also suggest there was a lasting effect of adolescent’s loneliness with those who have a history of this feelings were more likely to be a lonely person later.