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Advisor(s)
Abstract(s)
Caraterísticas como impaciência, agitação, dispersão, entre outras, são encontradas na
maior parte das crianças em idade escolar. Estas especificidades, em bastantes casos, chegam a
influenciar negativamente o desempenham destas crianças nas atividades escolares. Sendo o
Projeto Ciência Júnior – Ciência para crianças (1-3) uma estratégia didática para o ensino das
ciências experimentais que tem em conta a necessidade do desenvolvimento de competências
como a atenção e a concentração para uma eficiente introdução ao método experimental; tendo
como referencial o trabalho de Fonseca (4,5) sobre dificuldades de aprendizagem e partindo da
visão sócio-histórica de Luria e Vygotsky (6-8) sobre atenção, o programa referido desenvolveu
um trabalho com o objetivo de avaliar e estimular atenção-concentração e a capacidade de autoorganização.
Participaram deste programa, 15 alunas com idades compreendidas entre os 6 e os 7
anos de idade, que tendo por base noções desenvolvidas por Piaget e Miranda sobre o jogo (9-10),
foram estimuladas pela ordenação e nomeação de ações. Os dados sugerem que formas de autoorganização
emergem espontaneamente entre as crianças enquanto jogam e que o perfil de
adaptabilidade, e seleção da informação está relacionado com cada etapa do desenvolvimento.
Concluímos que a utilização do jogo como método de ensino possibilita aos alunos um momento
diferente de aprendizagem onde estes se apresentam motivados e com maior capacidade de seleção
de informação. É, portanto, uma boa pista que abre horizontes para aprofundar esta metodologia.
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Keywords
Citation
In L. Mata, F. Peixoto, J. Morgado, J. C. Silva & V. Monteiro (Eds.), Actas do 12.º Colóquio Internacional de Psicologia e Educação: Educação, aprendizagem e desenvolvimento: Olhares contemporâneos através da investigação e da prática (pp. 71-82). Lisboa: ISPA - Instituto Universitário
Publisher
ISPA - Instituto Universitário