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Advisor(s)
Abstract(s)
Esse estudo utilizou a triangulação de métodos para analisar a relação
entre a qualidade das interações familiares de adolescentes e o envolvimento em
práticas de bullying escolar ou vitimização. Os dados foram coletados junto a
2.354 estudantes (meninas=50, 7%; idade média=14,5 anos, DP=2,0 anos) de 11
escolas públicas brasileiras. A coleta de dados ocorreu por meio da aplicação de
duas escalas (bullying e interações familiares) em 2.354 estudantes e da técnica
de entrevistas semiestruturadas com 55 estudantes sorteados entre o total de
participantes. Os dados foram analisados por meio de análises estatísticas no
programa SPSS e de análise de conteúdo, em sua modalidade temática, no
software Atlas.TI. O referencial teórico adotado foi a Teoria Bioecológica do
Desenvolvimento. Identificou-se uma prevalência de 10,3% de estudantes
agressores, 10,1% de vítimas e 5,4% de vítimas-agressoras. Aspectos do
microssistema ‘família” assumiram papéis na promoção ou inibição de
comportamentos de bullying. Nesse sentido, sumarizam-se os principais
resultados: (1) estudantes não-envolvidos em situações de bullying possuíam
melhores interações familiares; (2) ambientes familiares negativos ou com
muitos conflitos colocavam os adolescentes em maior situação de vulnerabilidade para a prática do bullying ou a vitimização; e (3) variáveis familiares
positivas, como regras e supervisão, envolvimento e sentimentos positivos entre
pais/cuidadores e filhos, foram consideradas protetivas em relacção ao fenómeno. Os resultados do estudo confirmam padrões de bullying e sua relacção
com fatores familiares.
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Keywords
Citation
In Monteiro, V., Mata, L., Martins, M., Morgado, J., Silva, J., Silva, A., & Gomes, M. (Orgs.). Educar hoje: Diálogos entre psicologia, educação e currículo (105-118). Lisboa: Edições ISPA.