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Abstract(s)
The current systematic review is an updated analysis of studies with adult cancer patients, regarding factors associated with posttraumatic growth (PTG), which is defined as perceived positive changes after traumatic event, such as cancer. A systematic review was conducted according to the PRISMA Statement guidelines. Seven electronic databases were searched. Quantitative studies with or without psychosocial group intervention that assessed PTG or similar construct (benefit finding [BF], positive life changes, stress-related growth, growth) as main outcome were included. The initial systematic search yielded 659 papers, published between 2006 and 2015. From those, 81 studies fulfilled the inclusion criteria: 73 studies without intervention and 8 entailing an intervention program. The results suggested that socio-demographic (e.g. age, educational level, household income), clinical (e.g. stage of cancer), cognitive (e.g. intrusiveness, challenge to core beliefs), coping-related (e.g. positive reframing, religious coping) and other psychosocial variables (e.g. social support, optimism, spirituality) are positively associated with PTG. BF is associated with gender, marital status, cancer stage, both cancer and treatment type, positive active coping, positive reappraisal, social support and optimism. Psychosocial group interventions with cancer patients show significant effect on the increase of growth reported (PTG or BF). As conclusion, Growth following a cancer experience is an effect of several variables which might be targeted and promoted in the context of multidisciplinary teams, in hospital and clinical settings. Group interventions are a favorable context to the development of PTG after cancer, but interventions that assess PTG as primary outcome are still needed to evaluate the effect of group on PTG’ facilitation.
A presente revisão sistemática é uma análise atualizada de estudos com adultos com cancro, em relação aos fatores associados ao crescimento pós-traumático (CPT; posttraumatic growth), o qual é definido como mudanças positivas percebidas após o confronto com um acontecimento traumático como o cancro. Esta revisão sistemática foi desenvolvida de acordo com PRISMA Statement guidelines. Sete bases de dados foram incluídas na pesquisa. Estudos quantitativos com ou sem intervenção em grupo que avaliaram o CPT ou constructo semelhante (benefit finding [benefícios percebidos, BP], positive life changes, stress-related growth, growth) como resultado principal, foram incluídos. De 659 artigos, publicados entre 2006 e 2015, 81 estudos preencheram os critérios de inclusão: 73 estudos sem intervenção e 8 estudos com programa de intervenção. Os resultados indicam que variáveis sócio-demográficas (e.g., idade, educação, estatuto sócio-económico), clínicas (e.g., estadio do cancro), cognitivas (e.g., pensamentos intrusivos, mudança de crenças centrais), relacionadas com o coping (e.g., reestruturação positiva, coping religioso) e outras variáveis psicossociais (e.g., apoio social, otimismo, espiritualidade) estão positivamente associadas ao CPT. Os BP estão associados ao género, ao estado civil, ao estadio do cancro, ao tipo de cancro, ao tipo de tratamento, ao coaching ativo positivo, à reavaliação positiva, ao apoio social e ao otimismo. As intervenções em grupo com pacientes com cancro apresentam um efeito significativo no aumento das mudanças positivas percebidas (CPT ou BP). Como conclusão, o crescimento psicológico após uma experiência de cancro pode resultar de várias variáveis que podem ser promovidas por equipas multidisciplinares em contextos hospitalares e clínicos. As intervenções em grupo são um contexto favorável ao desenvolvimento de CPT após o cancro, mas as intervenções que avaliam o CPT como resultado primário ainda são necessárias para avaliar o efeito do grupo para facilitar o CPT.
A presente revisão sistemática é uma análise atualizada de estudos com adultos com cancro, em relação aos fatores associados ao crescimento pós-traumático (CPT; posttraumatic growth), o qual é definido como mudanças positivas percebidas após o confronto com um acontecimento traumático como o cancro. Esta revisão sistemática foi desenvolvida de acordo com PRISMA Statement guidelines. Sete bases de dados foram incluídas na pesquisa. Estudos quantitativos com ou sem intervenção em grupo que avaliaram o CPT ou constructo semelhante (benefit finding [benefícios percebidos, BP], positive life changes, stress-related growth, growth) como resultado principal, foram incluídos. De 659 artigos, publicados entre 2006 e 2015, 81 estudos preencheram os critérios de inclusão: 73 estudos sem intervenção e 8 estudos com programa de intervenção. Os resultados indicam que variáveis sócio-demográficas (e.g., idade, educação, estatuto sócio-económico), clínicas (e.g., estadio do cancro), cognitivas (e.g., pensamentos intrusivos, mudança de crenças centrais), relacionadas com o coping (e.g., reestruturação positiva, coping religioso) e outras variáveis psicossociais (e.g., apoio social, otimismo, espiritualidade) estão positivamente associadas ao CPT. Os BP estão associados ao género, ao estado civil, ao estadio do cancro, ao tipo de cancro, ao tipo de tratamento, ao coaching ativo positivo, à reavaliação positiva, ao apoio social e ao otimismo. As intervenções em grupo com pacientes com cancro apresentam um efeito significativo no aumento das mudanças positivas percebidas (CPT ou BP). Como conclusão, o crescimento psicológico após uma experiência de cancro pode resultar de várias variáveis que podem ser promovidas por equipas multidisciplinares em contextos hospitalares e clínicos. As intervenções em grupo são um contexto favorável ao desenvolvimento de CPT após o cancro, mas as intervenções que avaliam o CPT como resultado primário ainda são necessárias para avaliar o efeito do grupo para facilitar o CPT.
Description
Keywords
Growth Posttraumatic growth Benefit finding Cancer Crescimento Crescimento pós-traumático Benefícios percebidos Cancro
Citation
Psicologia, Saúde & Doenças, 19(2), 157-181 Doi: 10.15309/18psd190201
Publisher
Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde