Repository logo
 
Loading...
Thumbnail Image
Publication

Entre luz e sombra: Estabilidade emocional enquanto moderadora da relação entre o cronótipo e o stress ocupacional

Use this identifier to reference this record.
Name:Description:Size:Format: 
27252_Estela_Paulino_dissertação.pdf2 MBAdobe PDF Download

Abstract(s)

O presente estudo procurou estudar se variações no stress ocupacional podem ser explicadas pelo cronótipo, e se esta relação é moderada pela estabilidade emocional. Contou com 224 trabalhadores, 91 do sexo masculino e 113 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 19 e os 71 anos (M = 33.64, DP = 10.69). De modo a avaliar o cronótipo, aplicou-se a versão reduzida do MorningnessEveningness Questionnaire (rMEQ) (Loureiro & Garcia-Marques, 2015), o BFI-44 (Coelho, 2010; Diogo, 2015) para medir os níveis de estabilidade emocional, e o Trier Inventory for the Assessment of Chronic Stress (TICS-36) (Sallen et al., 2018) para avaliar o stress ocupacional. Os resultados obtidos sugerem que a matutinidade se relaciona negativamente com dimensões especificas de stress ocupacional (e.g., insatisfação no trabalho, preocupação crónica, isolamento social). Adicionalmente, o stress ocupacional também se relacionou negativamente com a estabilidade emocional, relação que se observou para sete dimensões do stress. As análises de moderação evidenciaram que o efeito preditor do cronótipo na insatisfação no trabalho, isolamento social, e na preocupação crónica é moderado pela estabilidade emocional. Especificamente, apenas para baixos níveis de estabilidade, a matutinidade associou-se negativamente com o stress ocupacional. Os resultados destacam a relevância de fatores individuais, como o cronótipo e a estabilidade emocional, no stress associado ao contexto laboral. Evidenciam ainda que a existência de um match entre o horário de trabalho e as preferências cromotípicas pode ser uma estratégia eficaz para mitigar os efeitos negativos do stress ocupacional e da baixa estabilidade
ABSTRACT: The present study aims to investigate whether variations in occupational stress can be explained by chronotype, and whether this relationship is moderated by emotional stability. The study included 224 workers, 91 male participants and 113 female, ranging in age from 19 to 71 years (M = 33.64, SD = 10.69). To assess the chronotype, it was applied the reduced version of the MorningnessEveningness Questionnaire (rMEQ) (Loureiro & Garcia-Marques, 2015), the BFI-44 (Coelho, 2010; Diogo, 2015) to measure levels of emotional stability, and the Trier Inventory for the Assessment of Chronic Stress (TICS-36) (Sallen et al., 2018) to assess occupational stress. The results obtained suggest that morningness is negatively related to specific dimensions of occupational stress (e.g., work discontent, chronic worrying, social tensions, social isolation). In addition, occupational stress was also negatively related to emotional stability, a relationship that was observed for seven dimensions of stress. Moderation analyses showed that the predictive effect of chronotype on work discontent, social isolation and chronic worrying is moderated by emotional stability. Specifically, only for low levels of stability, morningness was negatively associated with occupational stress. The results highlight the relevance of individual factors, such as chronotype and emotional stability in stress associated with the work context. It was also shown that a match between working hours and chromotypic preferences can be an effective strategy to mitigate the negative effects of occupational stress and low stability.

Description

Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Social e das Organizações

Keywords

Cronótipo Estabilidade emocional Stress ocupacional Chronotype Emotional stability Occupational stress

Citation

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue