Repository logo
 
Loading...
Thumbnail Image
Publication

Apesar de você, amanhã há de ser outro dia: O movimento antimanicomial e a desinstitucionalização no brasil e em portugal

Use this identifier to reference this record.
Name:Description:Size:Format: 
30387_Eloísa_Pizzo_dissertação.pdf1.28 MBAdobe PDF Download

Abstract(s)

Desinstitucionalização é um conceito polissêmico que engloba diferentes elementos epistemológicos e práxis assistenciais. Um processo complexo que começa pelo hospital psiquiátrico e busca transformar as relações de poder entre pacientes e instituições, produzindo estruturas de saúde mental que substituem o internamento e transformam os recursos materiais e humanos depositados nessas instituições. A desinstitucionalização ocorreu de forma diferente no Brasil e em Portugal, entretanto o debate em torno da saúde mental e da desinstitucionalização se torna cada vez mais urgente em ambos os países frente a persistência e intensificação dos modelos assistenciais que seguem a lógica manicomial. Nesse sentido, os movimentos sociais são promotores de transformações políticas e sociais, denunciando as desigualdades e injustiças vividas por uma parcela da sociedade. No caso do Movimento Antimanicomial, a luta pelos direitos dos usuários de serviços de saúde mental E de seus familiares é fundamental. Este estudo tem como objetivo discutir acerca do Movimento Antimanicomial e o Processo de Desinstitucionalização no Brasil e em Portugal através do relato das experiências de profissionais da área da saúde mental estabelecendo as relações e distinções entre ambos. A recolha de dados foi feita através de entrevistas semiestruturadas, em seguida, foi realizada a análise temática dos resultados obtidos com o propósito de obter os temas mais relevantes para o estudo. Embora em ambos os países haja diretrizes que encaminhem para a desinstitucionalização, essas ainda estão incipientes e fragilizadas, sendo a ação do Estado e, dos movimentos sociais essenciais para combater a hegemonia do modelo manicomial.
ABSTRACT: Deinstitutionalization is a polysemic concept that encompasses different epistemological elements and care practices. It is a complex process that begins in the psychiatric hospital and seeks to transform the power relations between patients and institutions, producing mental health structures that replace hospitalization and transform the material and human resources deposited in these institutions. Deinstitutionalization occurred differently in Brazil and Portugal, however, the debate around mental health and deinstitutionalization is becoming increasingly urgent in both countries, given the persistence and intensification of care models that follow the asylum logic. In this sense, social movements are promoters of political and social transformations, denouncing the inequalities and injustices experienced by a portion of society. In the case of the Anti-Asylum Movement, the fight for the rights of users of mental health services and their families is fundamental. This study aims to discuss the Anti-Asylum Movement and the Deinstitutionalization Process in Brazil and Portugal through the reporting of experiences of mental health professionals, establishing the relationships and distinctions between the two. Data collection was done through semi-structured interviews, followed by thematic analysis of the results obtained in order to obtain the most relevant themes for the study. Although in both countries there are guidelines that lead to deinstitutionalization, these are still incipient and fragile, and the action of the State and social movements are essential to combat the hegemony of the asylum model.

Description

Dissertação de Mestrado apresentada no Ispa – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica

Keywords

Desinstitucionalização Movimento antimanicomial Movimentos sociais Saúde mental Hospitais psiquiátricos Brasil Portugal Deinstitutionalization Social movements Mental health Psychiatric hospitals Brazil Portugal

Citation

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue