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O que prediz sentir prejudicado na internet? Um estudo com jovens portugueses

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Introdução: A utilização excessiva da internet pode expor os jovens a experiências adversas que os podem fazer sentir prejudicados. O objetivo do presente estudo é explorar se o sexo, a idade, a literacia digital, o estilo de supervisão parental percebido na internet e conversar com desconhecidos online predizem sentirem-se prejudicados na internet, numa amostra de jovens portugueses. Método: Um total de 1.586 jovens (Raparigas=52,6%), com idades compreendidas entre 12 e 19 anos (M=14,78; DP=1,89) preencheram um questionário sociodemográfico, uma escala de literacia digital (DLS) e um instrumento da supervisão parental (percebida pelos jovens) da sua utilização da internet (IPSI) – que media Controlo Parental (CP) e Afeto Parental (AP). Resultados: O modelo refinado demonstrou um bom ajustamento (χ2 /df=4,586; SRMR=,060; RMSEA=,048; P(rmsea ≤,05)=,986; IC 90%=],046;,049[; NFI=,919; CFI=,935; TLI=,930), com uma variância explicada de 9,9%. Jovens mais velhos (β=,092; p<,001), que conversam com desconhecidos (β=,256; p<,001), com pais mais controladores (β=,120; p<,001) e que possuem menor literacia digital (β=-,077; p<,002) parecem ser os que mais se sentiram prejudicados na internet. Conclusão: Jovens que detenham as características descritas parecem ser mais vulneráveis a sentirem-se prejudicados e, por isso, devem ser focados com atenção pelos pais e professores. Pode ser importante o desenvolvimento de programas que auxiliem no aumento de literacia digital, bem como, de resiliência que os ajudem a lidar para situações online que os possam fazer sentis prejudicados.
Background: Excessive internet use may expose adolescents to adverse experiences that can make them feel harmed. The present study aims to explore if sex, age, digital literacy, perceived parental internet supervision style and talking with strangers online predicts feeling harmed in a sample of Portuguese adolescents from Madeira Islands. Method: Overall 1.586 adolescents (Girls=52.6%), aged 12-19 years (M=14.78;SD=1.89) filled in a sociodemographic questionnaire, a digital literacy scale (DLS) and an internet parenting style (perceived) instrument (IPSI) - that measured Parental Control (PC) and Parental Warmth (PW). Findings: The refined model supported a good model fit (χ2/df=4,586; SRMR=.060; RMSEA=.048; P(rmsea ≤.05)=.986; CI 90%=].046;.049[; NFI=.919; CFI=.935; TLI=.930), with an explained variance of 9.9%. Older adolescents (β=,092; p<,001), who talk to strangers (β=,256; p<,001), with parents who control them more (β=,120; p<,001), and have a lower digital literacy (β=-,077; p<,002) seem to be the ones who felt most harmed on the internet. Conclusion: Adolescents with the characteristics described seem to be more vulnerable to feeling harmed, therefore they should be particularly focused by parents and teachers. It may be important to develop programmes that help increase digital literacy, as well as resilience that help them cope with online situations that may make them feel harmed.

Description

Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.

Keywords

Internet Sentir prejudicado Adolescentes Supervisão parental Literacia digital Experiências adversas Perceived harm adolescents Parental supervision Digital literacy Adverse experiences

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