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Authors
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Abstract(s)
Social cognition plays a crucial role in primate survival. A key facet of social cognition is the recognition of others’ emotions, which facilitates social interactions by providing insights into others’ mental states and enabling us to adjust our behaviors accordingly.
This dissertation focuses on understanding emotional processing deficits associated with alexithymia - a personality trait characterized by difficulties identifying and describing emotions - in a neurotypical population. To achieve this goal, we designed two experiments to
investigate whether the emotional processing deficits associated with alexithymia extend to neutral expressions (Experiment I) and to explore their possible connection to altered holistic processing (Experiment II). In both experiments, perceptual difficulty was increased by adding visual noise, known to exacerbate alexithymia-related deficits. Alexithymia traits were independently measured using the Toronto Alexithymia Scale (TAS-20).
In the first experiment, 35 university students were presented with 30 images of fearful faces, neutral faces, and objects, which they were asked to categorize. Results showed lower accuracy across all categories associated with increasing alexithymia scores. In the second experiment, 90 upright and inverted faces (displaying fear, happiness, and neutral expressions) were presented to 49 university students in a similar design to Experiment I. Participants with higher alexithymia scores performed worse when holistic processing was disrupted by image inversion, compared to upright presentation.
Our analysis suggests that individuals with higher levels of alexithymia exhibit a general impairment in perceptual categorization, contrasting with the anticipated emotion-specific deficits (Experiment I) and rely on holistic processing (Experiment II).
A cognição social é essencial para todos os primatas. Uma dimensão essencial da cognição social é o reconhecimento das expressões faciais de emoção. Esta característica permite aceder indiretamente aos estados mentais de outros indivíduos, permitindo ajustar o nosso comportamento em conformidade. Este estudo analisou o processamento emocional associados à alexitimia, condição caracterizada pela dificuldade em identificar e descrever emoções – numa população neurotípica. Foram desenhadas duas experiências para averiguar se possíveis défices associados a traços de alexitimia se estendem ao processamento de faces neutras (Experiência I) e se este efeito está associado a alterações no processamento holístico (Experiência II). Em ambas as experiências, os estímulos foram apresentados sob condições percetuais taxativas que acentuam os défices presentes na alexitimia. Os traços da alexitimia foram medidos através do questionário Toronto Alexithymia Scale (TAS-20). Na primeira experiência apresentámos, 30 faces neutras, 30 faces de medo e 30 objetos a 35 estudantes universitários para estes as categorizarem. Os resultados demonstraram um decréscimo na capacidade de categorização com o aumento do nível de alexitimia. Na segunda experiência foram apresentadas a 49 estudantes universitários, 90 faces direitas e invertidas (medo, felicidade e neutras) em condições semelhantes à Experiência I. Foi verificada uma pior performance na capacidade de categorização quando comprometemos o processamento holístico associado a mais traços de alexitimia. A nossa análise sugere que indivíduos com mais traços associados à alexitimia exibem alterações percetivas generalizadas, ao invés dos esperados déficits em emoções especificas (Experiência I) e que dependem do processamento holístico para o processamento emocional (Experiência II).
A cognição social é essencial para todos os primatas. Uma dimensão essencial da cognição social é o reconhecimento das expressões faciais de emoção. Esta característica permite aceder indiretamente aos estados mentais de outros indivíduos, permitindo ajustar o nosso comportamento em conformidade. Este estudo analisou o processamento emocional associados à alexitimia, condição caracterizada pela dificuldade em identificar e descrever emoções – numa população neurotípica. Foram desenhadas duas experiências para averiguar se possíveis défices associados a traços de alexitimia se estendem ao processamento de faces neutras (Experiência I) e se este efeito está associado a alterações no processamento holístico (Experiência II). Em ambas as experiências, os estímulos foram apresentados sob condições percetuais taxativas que acentuam os défices presentes na alexitimia. Os traços da alexitimia foram medidos através do questionário Toronto Alexithymia Scale (TAS-20). Na primeira experiência apresentámos, 30 faces neutras, 30 faces de medo e 30 objetos a 35 estudantes universitários para estes as categorizarem. Os resultados demonstraram um decréscimo na capacidade de categorização com o aumento do nível de alexitimia. Na segunda experiência foram apresentadas a 49 estudantes universitários, 90 faces direitas e invertidas (medo, felicidade e neutras) em condições semelhantes à Experiência I. Foi verificada uma pior performance na capacidade de categorização quando comprometemos o processamento holístico associado a mais traços de alexitimia. A nossa análise sugere que indivíduos com mais traços associados à alexitimia exibem alterações percetivas generalizadas, ao invés dos esperados déficits em emoções especificas (Experiência I) e que dependem do processamento holístico para o processamento emocional (Experiência II).
Description
Master’s presented at ISPA-Instituto Universitário as part of a master’s degree in the specialization of Cognitive and Behavior Neurosciences.
Keywords
Emotional facial expressions Emotional processing Alexithymia Neutral faces Holistic processing Expressões emocionais faciais Processamento emocional Alexitimia Faces neutras Processamento holístico