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"Visitas prisionais: Perceção de apoio familiar, autocontrolo e regulação emocional"

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Abstract(s)

A manutenção dos laços sociais exteriores enquanto recluído/a, bem como a frequência de visitas recebidas, assumem-se como fatores impactantes da experiência prisional. Os efeitos provenientes da visitação não são lineares, logo é necessário ampliar o conhecimento acerca da perceção de apoio familiar e da visitação prisional. Este estudo propõe-se a analisar de que forma certos fatores sociodemográficos e construtos psicológicos, nomeadamente o autocontrolo e a regulação emocional, podem afetar a perceção de apoio familiar e a frequência de visitas recebidas, numa amostra de homens e mulheres recluídos em Portugal. Para tal, um total de 384 participantes recluídos nos EP’s masculinos de Lisboa, Santa Cruz do Bispo, Caxias, Linhó, Carregueira, Sintra e Faro, e nos EP’s femininos de Santa Cruz de Bispo, Odemira e Tires, responderam a um questionário sociodemográfico e aos instrumentos de autorrelato: Escala Breve de Autocontrolo e Escala de Dificuldades na Regulação Emocional – Versão Reduzida. As análises estatísticas revelaram que aqueles que percecionam possuir apoio familiar, homens, quem cumpre pena de prisão pela primeira vez, aqueles que possuem níveis mais baixos de autocontrolo e menores dificuldades de regulação emocional foram mais frequentemente visitados em meio prisional. Estes achados contribuem com conhecimento acerca das visitas em contexto português, ao explorar quais os fatores socioemocionais envolvidos na experiência de visitação, sugerindo passos futuros. Sustentam, ainda, a necessidade de investir nas visitas, pois compreender e investir na visitação prisional contribui para a manutenção de laços sociais fortificados, cumprimento das normas institucionais, combate à reincidência e para o bem-estar da população prisional.
ABSTRACT: The preservation of social ties while incarcerated, as well as the frequency of visits received, are impacting factors of the prison experience. However, the effects of this contact are not linear, so it seems necessary to expand knowledge about the perception of family support and prison visitation. This study aims to analyze how certain sociodemographic factors and psychological constructs, namely self-control and emotional regulation, can affect the perception of family support and the frequency of visits received, in a sample of incarcerated men and women in Portugal. To this end, a total of 384 participants incarcerated in the male prisons of Lisbon, Santa Cruz do Bispo, Caxias, Linhó, Carregueira, Sintra and Faro, and in the female prisons of Santa Cruz de Bispo, Odemira and Tires, answered a sociodemographic questionnaire and the self-report instruments: Brief Self-Control Scale and Difficulties in Emotion Regulation Scale - Short Version. Through statistical analysis, it was found that those who perceive existing family support, men, those serving prison sentences for the first time, those who have lower levels of self-control and less difficulties in emotional regulation were more frequently visited in prison. These findings contribute to knowledge about visits in the portuguese context, by exploring the socioemotional factors involved in the visiting experience, suggesting future steps. It also supports the need to invest in visitation, as understanding and investing in prison visits contributes to the maintenance of strengthened social bonds, compliance with institutional norms, preventing recidivism and the well-being of the prison population.

Description

Dissertação de Mestrado apresentada no Ispa – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Forense

Keywords

Apoio familiar Visitação prisional Laços sociais Autocontrolo Regulação emocional Family support Prison visitation Social ties Self-control Emotional regulation

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