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Relação entre autoestima e resiliência em pessoas com doença mental crónica: o apoio social percebido como fator mediador

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No vasto leque de capacidades que o ser humano possui inclui-se a resiliência, referindo-se à capacidade de superação das adversidades e o crescimento que daí advém. Um dos construtos, entre muitos outros, subjacentes à resiliência é a autoestima. A autoestima revela-se essencial desde muito cedo na vida de cada um de nós, uma vez que é, nada mais nada menos, do que a perceção que temos de nós mesmos e o grau em que acreditamos ser merecedores do bom que a vida tem para oferecer. Um diagnóstico de doença mental crónica resulta em sofrimento e traz consequências. Para além das óbvias, o estigma e a discriminação experienciados perpetuam aspetos como a baixa autoestima e a sensação de não pertencer. O apoio social e a integração na comunidade de pessoas com doença mental é uma mais-valia para o aumento da qualidade de vida das mesmas e da restante população. Partindo de uma amostra de 111 participantes, maioritariamente recolhida em associações de apoio e reabilitação de pessoas com doença mental, o estudo aqui realizado analisou dados relativos a estas variáveis através da Escala de Resiliência para Adultos (ERA), a Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR) e a Escala de Provisões Sociais (EPS) com o objetivo de estudar a relação entre estas e confirmar o papel do apoio social percebido como mediador. Os resultados confirmam a relação significativa entre as variáveis medidas, reforçando a influência do apoio social percebido na resiliência e na autoestima e, ainda, como fator mediador da relação entre ambas.
ABSTRAT: The wide range of capabilities that human beings possess includes resilience, referring to the ability to overcome adversity and the growth that comes from it. One of the constructs, among many others, underlying resilience is self-esteem. Self-esteem proves to be essential from a very early age in the lives of each of us, as it is nothing more and nothing less than the perception we have of ourselves and the degree to which we believe we are worthy of the good that life has to offer. A diagnosis of chronic mental illness results in suffering and has consequences. In addition to the obvious ones, the stigma and discrimination experienced perpetuate aspects such as low self-esteem and the feeling of not belonging. Social support and integration into the community of people with mental illness is an asset for increasing their quality of life and that of the rest of the population. Starting from a sample of 111 participants, mostly collected from support and rehabilitation associations for people with mental illness, the study carried out here analyzed data relating to these variables using the Resilience Scale for Adults (ERA), the Rosenberg Self-Esteem Scale (EAR) and the Social Provisions Scale (EPS) with the aim of studying the relationship between these and confirming the role of perceived social support as a mediator. The results confirm the significant relationship between the measured variables, reinforcing the influence of perceived social support on resilience and self-esteem and, also, as a mediating factor in the relationship between the two.

Description

Dissertação de Mestradoapresentada no Ispa – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.

Keywords

Doença mental Resiliência Autoestima Apoio social percebido Integração social Mental illness Resilience Self esteem Perceived social support Social integration

Pedagogical Context

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