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Dador não é pai/ dadora não é mãe gestão da revelação da forma de conceção artificial com dador aos filhos e representações do dador

datacite.subject.fosCiências Sociais::Psicologia
datacite.subject.sdg03:Saúde de Qualidade
dc.contributor.advisorTeplitzky, Francis
dc.contributor.authorMacedo, Maria Leonor Pessôa Jorge de Oudinot Larcher Morgado
dc.date.accessioned2025-03-18T19:52:57Z
dc.date.available2025-03-18T19:52:57Z
dc.date.issued2024-12
dc.descriptionDissertação de Mestrado apresentada no Ispa – Instituto Universitário para obtenção do grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica
dc.description.abstractEnquadramento: Com as recentes mudanças a nível legal, social, científico-tecnológico, político e ético que vieram reformular o conceito da família, torna-se fundamental compreender certas questões que dizem respeito exclusivamente a estas novas famílias constituídas por conceção artificial com recurso a dador. Objetivos: (1) compreender o processo de gestão da revelação da forma de conceção aos filhos nas famílias que recorreram a procedimentos de conceção artificial com recurso a dador (PMA ou inseminação artificial caseira); (2) explorar as representações psicológicas dos pais/mães em relação ao dador nas famílias supramencionadas. Método: A amostra é constituída por sete famílias portuguesas compostas por pais e mães cisgénero (13 mães e 1 pai) que recorreram a procedimentos de conceção artificial com dador, com idades compreendidas entre os 37 e os 49 anos de idade (M=42,3; DP=4,3). Estas sete famílias realizaram oito procedimentos de conceção artificial com dador que resultaram no nascimento de oito filhos com idades compreendidas entre 1 e 17 anos de idade (M=7,4; DP=5,5). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas em formato online. A análise foi feita à luz da análise temática reflexiva de Braun e Clarke. Resultados: As descobertas revelaram que estas as famílias sentiram dificuldades práticas e psicológicas no que respeita: (1) a vivências exigidas pela transição para a parentalidade através de conceção artificial com recurso a dador; (2) à gestão da revelação da forma de conceção e da identidade do dador aos filhos; (3) à representação, feita pelos pais, do dador e aos sentimentos relacionados com relação a este. Conclusões: Parece existir uma tendência para que a revelação da forma de conceção aos filhos seja feita ao encontro daquilo que a literatura sugere como mais adequado; existência de sentimentos ambivalentes com relação ao dador; tendência para representar dador enquanto pessoa e como parte de um procedimento médico; dador não é pai e dadora não é mãe. São discutidas as limitações do presente estudo e sugeridos estudos futuros. Palavras-chave: dador; conceção artificial com recurso a dador; gestão da revelação do segredo; representação do dador.por
dc.description.abstractBackground: With recent changes at legal, social, scientific-technological, political and ethical levels that have reformulated the concept of family, it is essential to understand certain issues that exclusively concern these new families formed by artificial conception using a donor. Objectives: (1) understand the management process of disclosing the form of conception to children in families that resorted to artificial conception procedures using a donor (PMA or home artificial insemination); (2) explore the psychological representations of fathers/mothers in relation to the donor in the above-mentioned families. Method: The sample included the participation of seven Portuguese families composed of cisgender fathers and mothers (13 mothers and 1 father) who resorted to artificial conception procedures with a donor, aged between 37 and 49 years old (M=42.3; SD=4.3). These seven families underwent eight artificial conception procedures with a donor that resulted in the birth of eight children aged between 1 and 17 years old (M=7.4; SD=5.5). Semi-structured interviews were carried out in an online format. The analysis was carried out considering Braun and Clarke's reflective thematic analysis. Results: The findings revealed that these families experienced practical and psychological difficulties regarding: (1) the experiences required by the transition to parenthood through artificial conception using a donor; (2) managing the disclosure of the form of conception and the identity of the donor to the children; (3) the representation, made by the parents, of the donor and the feelings related to this. Conclusions: There seems to be a tendency for the disclosure of the form of conception to children to be made in line with what the literature suggests as most appropriate; existence of ambivalent feelings towards the donor; tendency to represent donor as a person and as part of a medical procedure; A donor is not a father, and a donor is not a mother. The limitations of the present study are discussed, and future studies are suggested.eng
dc.identifier.tid203823133
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.12/13504
dc.language.isopor
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectdador
dc.subjectconceção artificial com recurso a dador
dc.subjectgestão da revelação do segredo
dc.subjectrepresentação do dador
dc.subjectDonor
dc.subjectrtificial conception using a donor
dc.subjectManagement of secret disclosure
dc.subjectDonor representation
dc.titleDador não é pai/ dadora não é mãe gestão da revelação da forma de conceção artificial com dador aos filhos e representações do dadorpor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
thesis.degree.nameMestrado em Psicologia Clínica

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