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O papel das redes sociais no processo de radicalização política

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Abstract(s)

ABSTRACT: Atualmente, observa-se um crescimento da utilização de redes sociais como fontes de informação. Em paralelo, verifica-se também um aumento da polarização do discurso público. Neste sentido, o presente estudo foca-se na pesquisa de uma relação entre o tempo passado nas redes sociais e o nível de radicalização política, tendo em conta também o potencial impacto das características dos contextos online e offline, no processo de radicalização ao longo do tempo. Os dados são obtidos através de um inquérito, onde a Activism and Radicalism Intention Scales (ARIS) ocupa o papel principal na medição da radicalização política, esperando-se que os indivíduos que passam mais tempo nas redes sociais apresentem níveis superiores de radicalização política e que os contextos online e offline moderem a relação entre essas duas variáveis. Espera-se também que indivíduos com níveis superiores de ansiedade existencial passem mais tempo nas redes sociais e que a ansiedade medie a relação entre o tempo e o nível de radicalização, já que esta surge na literatura como um fator que motiva a aderência a conteúdos radicais online. Verificou-se que os indivíduos que passam mais tempo nas redes sociais também obtiveram valores mais altos na escala ARIS, relação sustentada principalmente pelo ativismo e que um contexto online diverso em informação modera esta relação. A ansiedade existencial não se revelou significativamente relacionada com o tempo nem com a ARIS. Adicionalmente, a idade apresenta um efeito de moderação para os indivíduos mais velhos. Os resultados são debatidos à luz da literatura e das suas implicações práticas.
Currently, there is an increase in the use of social media as a source of information. Concurrently, there is also a rise in the polarization of public discourse. In this context, the present study focuses on the relationship between time spent on social media and the level of political radicalization, also considering the potential impact of the characteristics of both online and offline contexts on the radicalization process, over time. Data is collected through a survey, with the Activism and Radicalism Intention Scales (ARIS) playing a key role in measuring political radicalization. It is anticipated that individuals who spend more time on social media will exhibit higher levels of political radicalization and that the online and offline contexts will moderate this relationship. Additionally, it is expected that individuals with higher levels of existential anxiety will spend more time on social media and that anxiety will mediate the relationship between time spent online and the level of radicalization, as anxiety is identified in the literature as a factor motivating adherence to radical content. The study found that individuals who spend more time on social media also scored higher on the ARIS, a relationship primarily sustained by activism, and that a diverse online informational context moderates this relationship. Existential anxiety was not found to be significantly related to either the time spent on social media or ARIS scores. Furthermore, age was found to have a moderating effect for older individuals. The results are discussed according to the literature and their practical implications.

Description

Dissertação apresentada no Ispa – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica

Keywords

Radicalização política Redes sociais Ansiedade existencial Political Radicalization Social media Existential anxiety

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