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Advisor(s)
Abstract(s)
O voluntariado é um fenómeno que cada vez mais tem vindo a suscitar o interesse por parte de
investigadores. Define-se enquanto comportamento não obrigatório, sujeito a uma planificação, mantido
ao longo do tempo, sem expectativa de recompensa monetária, que beneficia outros não íntimos, podendo
ocorrer dentro de um contexto organizacional. Embora seja considerado como uma forma de ajuda a
outros, reveste-se de características mais “intrínsecas” do que o altruísmo, para os indivíduos voluntários,
nomeadamente no que concerne às recompensas para o ator (e.g., promoção do bem-estar e satisfação
psicológica), principalmente ao nível dos custos que se encontram associados para os voluntários (e.g.
esforço, dispêndio de tempo). O objetivo deste trabalho prende-se com a caracterização de dois modelos
distintos que têm sido utilizados no estudo do fenómeno do voluntariado: a teoria funcionalista de
motivação para o voluntariado e a teoria da auto-determinação. A primeira defende que os indivíduos
envolvem-se em determinadas atividades de forma propositada, para cumprir objetivos, e que a sua
realização serve diferentes funções psicológicas (i.e., funções social, carreira, valores, autoestima,
proteção do ego e experiência) (Clary et al., 1998). A Teoria da Auto-Determinação (Deci & Ryan, 1985,
1991) tem sido aplicada relacionando o voluntariado com a orientação para a autonomia (dos indivíduos e
proporcionada pelo contexto), a satisfação das necessidades psicológicas básicas e o estilo regulatório.
Nesta perspetiva, pretende-se proporcionar um momento de reflexão investigativa e de intervenção
prática, relativamente às motivações que envolvem o voluntariado.
Description
Keywords
Motivação para o voluntariado Teoria da auto-determinação Teoria funcionalista da motivação para o voluntariado
Citation
In L. Mata, F. Peixoto, J. Morgado, J. C. Silva & V. Monteiro (Eds.), Actas do 12.º Colóquio Internacional de Psicologia e Educação: Educação, aprendizagem e desenvolvimento: Olhares contemporâneos através da investigação e da prática (pp.296-310). Lisboa: ISPA - Instituto Universitário
Publisher
ISPA - INSTITUTO UNIVERSITÁRIO