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Qualidade da vinculação e ansiedade materna de separação nas crianças do pré-escolar
dc.contributor.advisor | Veríssimo, Manuela | por |
dc.contributor.author | Oliveira, Carla S. V. Teixeira de | |
dc.date.accessioned | 2011-08-11T15:08:32Z | |
dc.date.available | 2011-08-11T15:08:32Z | |
dc.date.issued | 2003 | |
dc.description | Dissertação de Mestrado em Psicologia Educacional | por |
dc.description.abstract | Com este estudo procurou testar-se a utilização de uma medida de avaliação da vinculação com uma base representativa, na população portuguesa, e relacioná-la com uma medida comportamental, bem como analisar a relação existente entre a ansiedade materna de separação e a qualidade da relação de vinculação, em cada uma destas dimensões. Este trabalho teve como amostra vinte e cinco crianças e respectivas mães, com uma média de idades de 40,88 meses e de 32,16 anos, respectivamente. Foi utilizado o Attachment Behavior Q-Set (Waters, 1987) para a avaliação da qualidade da vinculação, a Attachment Story Completion Task (Bretherton & Ridgeway, 1990) para avaliação das representações da qualidade da vinculação e ainda a Maternal Separation Anxiety Scale (Hock, McBride & Gnezda, 1989) na avaliação da ansiedade de separação materna. A análise estatística dos dados foi realizada em três momentos. Inicialmente foi realizada a análise referente aos dados do Attachment Behavior Q-Set, na qual e pela Análise Hierárquica de Clusters, identificámos três grupos de crianças relativamente aos critérios de Segurança e Dependência. Caracterizou-se o Grupo 1 como seguro e independente, o Grupo 2 como inseguro e independente e o Grupo 3 como inseguro e dependente. Seguidamente, procurou-se caracterizar o comportamento destes três grupos em cada uma das Escalas de Posada e Waters (1995) e recorrendo a uma análise de variância, foi possível verificar a existência de diferenças significativas entre os grupos em todas as escalas. O Grupo 1 (seguro e independente) e o Grupo 2 (inseguro e independente) apresentaram valores significativamente superiores ao Grupo 3 (inseguro e dependente) nas escalas de interacção Suave com a Mãe e na Interacção com Outros Adultos. No diz respeito às escalas de Proximidade à Mãe e Contacto Físico com a Mãe, o Grupo 1 (seguro e independente) e o Grupo 3 (inseguro e dependente) apresentaram valores significativamente superiores ao Grupo 2 (inseguro e independente). Num segundo momento, centrámo-nos na análise das narrativas das crianças, com vista à caracterização das suas representações da relação de vinculação, como seguras ou inseguras. Posteriormente, relacionámos estes dois grupos com os critérios de Segurança e de Dependência, e foi possível encontrar diferenças significativas entre os grupos, na dimensão da Segurança e nas escalas de Proximidade à Mãe e na escala de Contacto Físico com a Mãe, onde o Grupo 1 (representações seguras) obteve sempre valores significativamente superiores ao Grupo 2 (representações inseguras). Finalmente., o último momento de análise incidiu sobre os dados relativos à ansiedade materna de separação. Verificou-se a existência de uma correlação significativamente negativa entre a idade de inicio dos cuidados não maternos e sub-escala de Preocupações Acerca da Separação Provocada pelo Emprego, na globalidade da amostra. Em seguida, procurámos compreender de que forma a ansiedade materna de separação se relaciona com os dados da avaliação da vinculação pelo Attachment Behavior Q-Set e também pelo Attachment Story Completion Task, tendo em consideração os grupos previamente formados em cada uma das avaliações. No que respeita aos dados comportamentais, recolhidos pelo Attachment Behavior Q-Set, e recorrendo a uma análise Post Hoc, verificou-se a existência de valores significativamente superiores no Grupo 1 (seguro e independente) em relação aos Grupos 2 (inseguro e independente) e 3 (inseguro e independente), na sub-escala de Preocupações Acerca da Separação Provocada pelo Emprego. Quanto aos grupos formados com base na Attachment Story Completion Task, não se verificaram diferenças significativas em nenhuma das sub-escalas da Maternal Separation Anxiety Scale. | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.12/741 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.publisher | Instituto Superior de Psicologia Aplicada | por |
dc.subject | Psicologia educacional | por |
dc.subject | Vinculação | por |
dc.subject | Ansiedade de separação | por |
dc.subject | Educação pré-escolar | por |
dc.subject | Instrumentos | por |
dc.subject | Educational psychology | por |
dc.subject | Attachment behaviour | por |
dc.subject | Separation anxiety | por |
dc.subject | Preschool education | por |
dc.subject | Instruments | por |
dc.title | Qualidade da vinculação e ansiedade materna de separação nas crianças do pré-escolar | por |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Lisboa | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | masterThesis | por |