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Atitudes de mulheres em relação à amamentação: Estudo exploratório

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A presente tese de mestrado aborda o tema das Atitudes de mulheres em relação à Amamentação, sendo o seu objectivo principal conhecê-las. A amostra é constituída por 460 mulheres, com idade igual ou superior a 14 anos, sendo que todas as mulheres participaram voluntariamente e deram o seu consentimento informado, após lhes ter sido explicado o objectivo do estudo. Foram utilizados dois instrumentos, um de caracterização sociodemográfica e um questionário de atitudes construído com base na perspectiva de Ajzen (1988), composto por 50 questões relacionadas com as várias classes de resposta atitudinal: cognitivas, afectivas e comportamentais, sendo a escala utilizada de tipo Likert. Ambos os instrumentos são de auto-preenchimento. Podemos concluir, de acordo com os resultados do nosso estudo, que uma grande percentagem de mulheres (91,8%) apresenta comportamentos de início da amamentação, no entanto apenas 38,9% a mantêm durante 6 meses e mais. A maioria das mulheres da amostra revela, também, uma intenção comportamental em relação a amamentar no futuro (94,2% das mulheres que tiveram filhos, consideram que se tivessem outro amamentariam e das que nunca tiveram, 96,4% consideram que amamentariam se viessem a ter). Em relação às atitudes associadas aos comportamentos, verificou-se a existência de uma atitude positiva na maioria da amostra (85%). Constatou-se a existência de uma atitude positiva perante as componentes cognitiva - facilitadores e obstáculos - e comportamental e uma atitude negativa perante a componente afectiva. Verifica-se que as mulheres cuja idade se situa entre os 31 e os 40 anos de idade, que são casadas, com o ensino secundário e profissionalmente activas são aquelas cujas atitudes foram tendencialmente mais positivas. São significativas as diferenças entre a componente cognitiva - facilitadores e a situação profissional (as mulheres activas percepcionam mais aspectos facilitadores da amamentação), entre a componente cognitiva obstáculos e o estado civil (as mulheres casadas tendem a percepcionar menos obstáculos à amamentação), entre a componente afectiva e o nível de escolaridade (as mulheres com o ensino superior apresentam um valor elevado para esta componente) e finalmente entre a componente comportamental e a situação profissional (donde as mulheres activas profissionalmente apresentam uma componente comportamental mais elevada). As mulheres que já foram mães apresentam uma atitude mais favorável que as que não tiveram filhos, nomeadamente no que diz respeito à componente cognitiva -facilitadores, à componente cognitiva - obstáculos e à componente comportamental, uma vez que revelam valores mais positivos nestas componentes. No que diz respeito ao comportamento face à amamentação, verificou-se que as mulheres que amamentaram têm uma atitude positiva., sendo que percepcionam menos obstáculos (componente cognitiva - obstáculos) e tendem a aconselhar mais as suas amigas a amamentar (componente comportamental). As mulheres que revelaram ter intenção de amamentar o seu filho no futuro possuem atitudes positivas, concretamente em relação às componentes cognitiva -facilitadores, cognitiva -obstáculos e comportamental. Estas mulheres revelam, ainda, ter amamentado os seu filhos e não ter estado indecisas quanto vir a fazê-lo. O presente estudo permite aprofundar um pouco o conhecimento sobre as atitudes de mulheres em relação à amamentação, abre novas perspectivas para futuras investigações e lança algumas pistas para intervenções na área da promoção da saúde.

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Dissertação de Mestrado em Psicologia da Saúde

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Instituto Superior de Psicologia Aplicada

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