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Stress em função da tarefa nos enfermeiros especialistas do Hospital Júlio de Matos

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Abstract(s)

O objectivo do presente estudo foi o de estudar a relação existente entre o stress (fontes de stress, experiências de stress e medidas de interferência cognitiva) e as tarefas geradoras de tensão, desempenhadas por enfermeiros especialistas em doentes crónicos / evolução prolongada e por doentes agudos, (stress/tarefa). O estudo envolveu três amostras distintas retiradas da população dos enfermeiros especialistas do quadro do Hospital Júlio de Matos, através da participação voluntária de 23 sujeitos, dos quais 5 são enfermeiros especialistas em serviços de doentes crónicos e 18 são enfermeiros em serviços de doentes agudos (estudo das fontes de stress). Da escolha aleatória de 15 sujeitos, que foram submetidos a entrevista 5 são enfermeiros especialistas em doentes crónicos e 10 são enfermeiros especialistas em doentes agudos (experiência de stress). Da realização voluntária de 61 sujeitos que realizaram o teste de Stroop, dos quais 22 trabalham com doentes crónicos e 39 com doentes agudos (níveis de stress como medida de interferência cognitiva). Os instrumentos utilizados formam respectivamente os diários de acontecimentos stressantes, as entrevistas individuais e o teste de Stroop). Os resultados obtidos evidenciam diferenças significativas nos enfermeiros especialistas em doentes crónicos no que diz respeito aos níveis de stress obtidos através da medida de interferência cognitiva, relativamente ao inicio e fim do terceiro e quinto períodos de trabalho, enquanto que nos enfermeiros especialistas em doentes agudos não se verificaram diferenças significativas em nenhum período de trabalho. Os resultados dos níveis de stress obtidos no inicio e no fim de cada período de trabalho são em termos absolutos superiores para os enfermeiros especialistas em doentes crónicos , à medida que se aproxima o final do período de trabalho. Relativamente às fontes de stress e às experiências de stress os enfermeiros especialistas em doentes agudos, evidenciam muito mais circunstâncias stressantes (organizacionais e extraorganizacionais) do que os enfermeiros especialistas em doentes crónicos, ambos dão importância à sobrecarga de trabalho. Porém, os enfermeiros especialistas em doentes agudos também consideram stressantes todas as situações que se ligam com a imprevisibilidade e agressividade dos doentes.

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Dissertação de Mestrado em Comportamento Organizacional

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Instituto Superior de Psicologia Aplicada

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