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O adolescente com comportamentos de risco: Critérios de avaliação na entrevista clínica

dc.contributor.authorMedeiros, Cecília Rodrigues
dc.date.accessioned2011-07-26T18:45:15Z
dc.date.available2011-07-26T18:45:15Z
dc.date.issued2005
dc.descriptionDissertação de Mestrado em Psicopatologia e Psicologia Clínicapor
dc.description.abstractOs comportamentos de risco assumem uma dimensão importante no que se refere à condução de mota pelos adolescentes. Com este estudo, pretendemos estudar a forma como o adolescente vivência determinadas áreas do processo adolescente, na sua relação com a vulnerabilidade em adoptar comportamentos de risco a nível da condução, através da entrevista clínica. Partindo dos critérios sobre o desenvolvimento psicológico adolescente definidos por Laufer (1995/2000) construímos a Grelha de Avaliação do Funcionamento Psíquico Adolescente que permite ao psicólogo, depois da entrevista, situar o adolescente face a cada um dos seguintes critérios: Separação/autonomia face ao parental, Qualidade das relações sociais, Satisfação obtida através de comportamentos regressivos, capacidade de comparar e reconhecer as reacções do mundo externo e as criações internas, Atitude perante o futuro, Forma de lidar com as fantasias e Relação com o corpo. Integrámos a nossa pesquisa no trabalho clínico desenvolvido pelo departamento de Psicologia da Prevenção Rodoviária Portuguesa (zona Centro). Assim, depois da entrevista clínica com o adolescente (participaram neste estudo 15 adolescentes do sexo feminino e 25 do sexo masculino, candidatos a condutores de ciclomotores, residentes na zona Centro do país), realizada no âmbito da avaliação psicológica inserida no Projecto Formação de Jovens Ciclomotoristas (que inclui, igualmente, o preenchimento pelos adolescentes da Escala de Risco Suicidário de Stork), cada psicólogo desta equipa preencheu a Grelha de Avaliação do Funcionamento Psíquico Adolescente, que disponibilizou para esta investigação, juntamente com o valor obtido na Escala de Risco Suicidário de Stork. A análise dos resultados revela que, apesar de não existir uma correlação estatisticamente significativa (p>0.05) entre estes dois instrumentos, a nossa Grelha de Avaliação do Funcionamento Psíquico Adolescente parece ter uma capacidade diferenciadora superior, em comparação com a Escala de Risco Suicidário de Stork (o que pode indicar a necessidade de mais investigação sobre a adequação desta escala à população adolescente), pois não encontrámos diferenças significativas no valor do Stork entre os adolescentes do sexo masculino e os do sexo feminino, ou entre os de 14 anos e os de 15 anos, mas encontrámos diferenças significativas (p<0.05) entre estes grupos nos resultados do nosso instrumento. Estas diferenças encontram-se, sobretudo, ao nível da área Separação/autonomia face ao parental que mais rapazes parecem ter dificuldades em gerir, e ao nível das áreas Satisfação com comportamentos regressivos, Capacidade de reconhecer reacções do mundo externo vs interno, Relação com o corpo e Atitude perante o futuro, nas quais encontrámos mais dificuldades nos adolescentes de 14 anos, em comparação com os de 15 anos. Os resultados na Escala de Risco Suicidário de Stork (para a qual definimos duas categorias de risco: categoria 1 - Estado Normal e categoria 2 - Existência de Risco) não apresentam diferenças, estatisticamente significativas (p>0.05), relativamente às dimensões estudadas, através da entrevista clínica, na Grelha de Avaliação do Funcionamento Psíquico Adolescente. O conjunto dos nossos resultados parece, então, indicar que os critérios utilizados na construção da nossa Grelha de Avaliação do Funcionamento Psíquico Adolescente estão bem conceptualizados e demonstram a validade de uma sistematização dos dados clínicos que advém da entrevista clínica. Tendo em conta todos os estudos que referem um aumento de vítimas de acidentes com motociclos à medida que a idade avança, pensamos que o nosso trabalho pode contribuir para uma avaliação psicológica criteriosa que permita uma intervenção atempada com os adolescentes em risco, incluindo os mais novos. Contudo, este trabalho apresenta-se, apenas, como o início da reflexão sobre o que este instrumento nos pode permitir no âmbito da investigação clínica e deverá ser complementado com trabalhos futuros.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.12/681
dc.language.isoporpor
dc.publisherInstituto Superior de Psicologia Aplicadapor
dc.subjectAdolescentespor
dc.subjectEntrevistapor
dc.subjectSuicídiopor
dc.subjectEntrevista clínicapor
dc.subjectFactores de riscopor
dc.subjectTentativa de suicídiopor
dc.subjectPsicanálisepor
dc.subjectAdolescencepor
dc.subjectInterviewpor
dc.subjectSuicidepor
dc.subjectClinical Interviewpor
dc.subjectRisk factorspor
dc.subjectAttempted suicidepor
dc.subjectPsychoanalysispor
dc.titleO adolescente com comportamentos de risco: Critérios de avaliação na entrevista clínicapor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor

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