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A persuasão do psicoterapeuta: relação com a aliança terapêutica e as competências interpessoais facilitadoras

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Abstract(s)

Alguns terapeutas são mais eficazes do que outros. As competências interpessoais do psicoterapeuta predizem os resultados terapêuticos significativamente. Particularmente, a persuasão do psicoterapeuta tem sido teorizada como um determinante crucial para a eficácia clínica. Contudo, existe pouco estudo empírico acerca desta variável. Objetivos: O presente estudo observacional/correlacional visou examinar a relação entre a persuasão do psicoterapeuta e a aliança terapêutica e a relação entre a persuasão e as competências interpessoais na sessão. Método: Foram cotadas 38 gravações de sessões psicoterapêuticas com a TPRS, o Inventário de Observação da Aliança Terapêutica – Versão Reduzida (WAI-OS) e a Escala de Competências Interpessoais Facilitadoras – Durante a Sessão (FIS-IS) para examinar a relação entre as variáveis. Resultados: A correlação de Spearman encontrada entre a persuasão e a aliança não foi significativa. A persuasão não foi uma variável preditora da aliança terapêutica. A correlação de Pearson encontrada entre a persuasão e as competências interpessoais foi significativa no início e a meio da sessão, mas não-significativa no fim. O modelo de regressão linear sugeriu que a persuasão no início da sessão explica 52.7% da FIS no início e 50.2% da FIS no meio da sessão. A persuasão a meio da sessão explica 49.5% da FIS no início e 55. 7% da FIS a meio da sessão. Conclusão: Apesar da ausência de significância entre a persuasão e a aliança, os resultados sugerem que a persuasão do psicoterapeuta afeta as competências interpessoais no início e a meio da sessão. Estes resultados dão suporte empírico acerca do construto da persuasão.
ABSTRACT: Some therapists are reliably more effective than others. Psychotherapist´s interpersonal skills significantly predict therapy outcomes. In particular, the psychotherapist’s persuasiveness has been theorized as a crucial determinant for clinical effectiveness. However, little empirical work exists on this variable. Objectives: The present correlational observational study aimed to examine the relationship between psychotherapist’s persuasiveness and the working alliance and the relationship between psychotherapist´s persuasiveness and in-session interpersonal skills. Method: Thirtyeight psychotherapy session recordings were rated using the TPRS, The Working Alliance Inventory-Observer Version-Short Form (WAI-O-S) and the Facilitative Interpersonal Skills In- Session (FIS-IS) to examine the relationship between variables. Results: Spearman´s correlation found between persuasiveness and the working alliance were nonsignificant. Psychotherapist persuasiveness didn´t predict the working alliance during session. The Pearson´s correlation found between persuasiveness and interpersonal skills were significant at the beginning and middle of the session, but non-significant at the end of the session. The linear regression model suggested that the psychotherapist´s persuasiveness at the beginning of the session explains 52.7% explains of the FIS at the beginning and 50.2% of the FIS at the middle of the session. The psychotherapist´s persuasiveness at the middle of the session explains 49.5% of the FIS at the beginning and 55. 7% of the FIS at the middle of the session. Conclusion: Despite missed statistical significance between persuasiveness and working alliance, the results suggest that psychotherapists’ persuasiveness effect on the interpersonal skills at the begging and middle of the session. These findings gives empirical support to the construction of therapeutic persuasiveness.

Description

Dissertação de Mestrado apresentada no Ispa – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.

Keywords

Efeitos do terapeuta Competências interpessoais facilitadoras Persuasão do psicoterapeuta Aliança terapêutica Fatores comuns Therapist effects Facilitative interpersonal skills Psychotherapist´s persuasiveness Working alliance Common factors

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