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- A persuasão do psicoterapeuta: relação com a aliança terapêutica e as competências interpessoais facilitadorasPublication . Silva, Ariana Sofia Santos; Sousa, Daniel Cunha Monteiro deAlguns terapeutas são mais eficazes do que outros. As competências interpessoais do psicoterapeuta predizem os resultados terapêuticos significativamente. Particularmente, a persuasão do psicoterapeuta tem sido teorizada como um determinante crucial para a eficácia clínica. Contudo, existe pouco estudo empírico acerca desta variável. Objetivos: O presente estudo observacional/correlacional visou examinar a relação entre a persuasão do psicoterapeuta e a aliança terapêutica e a relação entre a persuasão e as competências interpessoais na sessão. Método: Foram cotadas 38 gravações de sessões psicoterapêuticas com a TPRS, o Inventário de Observação da Aliança Terapêutica – Versão Reduzida (WAI-OS) e a Escala de Competências Interpessoais Facilitadoras – Durante a Sessão (FIS-IS) para examinar a relação entre as variáveis. Resultados: A correlação de Spearman encontrada entre a persuasão e a aliança não foi significativa. A persuasão não foi uma variável preditora da aliança terapêutica. A correlação de Pearson encontrada entre a persuasão e as competências interpessoais foi significativa no início e a meio da sessão, mas não-significativa no fim. O modelo de regressão linear sugeriu que a persuasão no início da sessão explica 52.7% da FIS no início e 50.2% da FIS no meio da sessão. A persuasão a meio da sessão explica 49.5% da FIS no início e 55. 7% da FIS a meio da sessão. Conclusão: Apesar da ausência de significância entre a persuasão e a aliança, os resultados sugerem que a persuasão do psicoterapeuta afeta as competências interpessoais no início e a meio da sessão. Estes resultados dão suporte empírico acerca do construto da persuasão.
- E juntos? Será que conseguimos?Publication . Martinho, Maria Inês da Silva; Pimenta, Ana Filipa FernandesRESUMO: Introdução: A Obesidade tem-se demonstrado um dos mais graves problemas de saúde pública, com graves consequências físicas e emocionais, que afetam a qualidade de vida do indivíduo. Pessoas significativas para o indivíduo podem influenciar positivamente os seus esforços para o processo de perda de peso. Assim, estudos recentes têm demonstrado que parceiros/cônjuges tendem a compartilhar comportamentos e resultados de saúde. O objetivo deste estudo é compreender de que forma o ajustamento diádico é preditor da autoeficácia na gestão de peso no casal. Método: A amostra constitui-se por 30 casais (60 indivíduos), com idade média de 42,60 anos (DP=11,44 anos), que coabitam há pelo menos 1 ano e onde pelo menos um dos membros do casal apresenta obesidade. Utilizaram-se os seguintes instrumentos: Questionários Sociodemográficos, de Estilo de Vida e de Saúde; Escala de Autoeficácia de Ação; e a Escala de Ajustamento Diádico. Resultados: Através da análise diádica (APIM), constatou-se que o ajustamento diádico (coesão, consenso e satisfação) prediz, em parte, a autoeficácia para a gestão de peso no casal. Porém, perante outras variáveis (e.g., duração da relação [em anos], número de tentativas de perda peso malsucedidas, índice de massa corporal) não se verificam diferenças estatisticamente significativas entre homens e mulheres. Conclusão: Este estudo (aliado a outras evidências científicas) reforça a necessidade de ir mais além no estudo da autoeficácia, ao demonstrar que as díades têm maior probabilidade de reunir esforços partilhados para a gestão de peso ao considerarem a qualidade de suporte vital na promoção e alteração de comportamentos de saúde.