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O papel do voluntário e impacto da sua intervenção em cuidadores familiares de doentes oncológicos

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Abstract(s)

Uma das maiores consequências indiretas das alterações no ambiente está relacionada com a ansiedade que as pessoas sentem. A eco-ansiedade tem sido relacionada com maiores níveis de comportamentos pró-ambientais, mas também com uma possível eco-paralisia. Neste sentido, o objetivo principal deste estudo foi avaliar de que forma a eco-ansiedade se relaciona com os comportamentos pró-ambientais e testar se a eficácia, coletiva (no estudo 1; n = 103) e individual (no estudo 2; n = 105), modera esta relação, podendo, assim, no futuro, ser a base de intervenções socio-clínicas para fazer face à eco-paralisia. De uma forma geral, a eco-ansiedade está correlacionada positivamente com comportamentos pró-ambientais, embora de forma inconstante quando analisamos os fatores específicos da eco-ansiedade e o tipo de comportamento pró-ambiental. Temos, também, evidência que parece suportar uma relação quadrática entre ambas as variáveis, embora com pouca variabilidade no espetro mais elevado da variável eco-ansiedade. Esta limitação parece poder explicar, igualmente, a ausência de moderação tanto da eficácia coletiva, como da auto-eficácia. Sugere-se que se realizem novos estudos com um maior número de participantes que apresentem níveis de ecoansiedade mais elevados e que se invista no desenvolvimento de instrumentos mais adaptados ao contexto, que possam melhor mapear o contexto específico da crise climática em Portugal
ABSTRACT: One of the biggest indirect consequences of changes in the environment is related to the anxiety that people feel. Eco-anxiety has been linked to higher levels of proenvironmental behaviors, but also to possible eco-paralysis. In this sense, the main goal of this study was to evaluate how eco-anxiety relates to pro-environmental behaviors and to test whether the efficacy, collective (in study 1; n = 103) and individual (in study 2; n = 105), moderates this relationship, and could therefore, in the future, be the basis of social-clinical interventions to help with eco-paralysis. In general, eco-anxiety is positively correlated with pro-environmental behaviors, although inconsistently when we analyze the specific factos of eco-anxiety and the type of pro-environmental behavior. We also have evidence that appears to support a quadratic relationship between both variables, although with little variability in the higher spectrum of the eco-anxiety. This limitation seems to be able to equally explain the lack of moderation of both collective efficacy and self-efficacy. It is suggested that new studies be carried out with a greater number of participants who present higher levels of eco-anxiety and that investment be made in the development of instruments more adapted to the context, which can better map the specific context of the climate crisis in Portugal.

Description

Dissertação de Mestrado apresentada no Ispa - Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.

Keywords

Voluntários Voluntariado Cuidadores Doentes oncológicos Impacto Eco-anxiety Pro-environmental behaviors Collective efficacy Selfefficacy

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