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Vinculação com a figura materna durante a infância e ansiedade social – Um estudo com população adulta

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Abstract(s)

A literatura tem vindo a demonstrar a importância dos padrões de vinculação estabelecidos com as figuras parentais enquanto fator preditor para o desenvolvimento de psicopatologias, com especial enfoque no que concerne a perturbações de ansiedade. A presente investigação procura explorar numa população de adultos o impacto dos padrões de vinculação estabelecidos com a figura materna durante a infância e o posterior desenvolvimento de ansiedade social em idade adulta. Para tal, as representações de vinculação com ambas as figuras parentais, bem como os níveis de ansiedade social e de perturbação obsessivocompulsiva foram aferidos num total de 1456 participantes com uma média de idades correspondente a 40.64. Tal qual hipotetizado, com o recurso a análises de variâncias, os resultados obtidos permitem aferir a existência de uma associação entre os padrões de vinculação e a ansiedade social, com particular destaque no que concerne aos padrões de vinculação inseguros, não sendo, contudo, observadas diferenças significativas entre ambos no seu impacto na ansiedade social. Adicionalmente, contrariamente ao expectável, os padrões de vinculação revelaram uma mais forte associação à perturbação obsessivocompulsiva por comparação à ansiedade social. Os resultados deste estudo, interpretados à luz da teoria da vinculação, permitem apurar o conhecimento de fatores de risco para o desenvolvimento e manutenção da ansiedade social, visto que padrões díspares de vinculação precoce exercem influência na posterior experiência de ansiedade da criança. Assim, estes resultados sugerem que o processo clínico de intervenção se poderá focar na vinculação, contribuindo, também, ao nível da clínica infantil para a prevenção da patologia.
ABSTRACT:Literature has shown the importance of parent-child attachment styles as a predicting factor for the development of psychopathology with special emphasis on anxiety disorders. Therefore, in a sample of adults, the present investigation explores the impact of mother-child attachment styles during infancy and the later development of social anxiety in adulthood. For that, attachment representations with both parental figures, as well as levels of social anxiety and obsessive-compulsive disorder were measured in a total of 1456 participants whose ages mean corresponds to 40.64. Just as hypothesized, through analysis of variance, the results obtained support the existence of an association between attachment styles and social anxiety, with particular emphasis on insecure attachment styles, although significant differences weren’t observed on both their impacts on social anxiety. Moreover, contrary to expected, a stronger association between attachment styles and the obsessive-compulsive disorder was observed as compared to social anxiety. The results of the present study, interpreted within the attachment theory, contribute to the knowledge of potential risk factors related to the onset and maintaining of social anxiety, given that different early attachment styles influence the child’s later experience of anxiety. In this regard, these results suggest that the clinical process of intervention could focus on attachment, and also contribute to the prevention of the pathology from pediatric stages.

Description

Dissertação de Mestrado apresentada no Ispa – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.

Keywords

Vinculação Padrões de vinculação Ansiedade social Perturbação obsessivo compulsiva Attachment Attachment styles Social anxiety Obsessive-compulsive disorder

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