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Do sofrer ao agir: a relação entre as experiências de adversidade na infância e as estratégias de Coping no início da idade adulta

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Abstract(s)

As experiências de adversidades na infância têm vindo a ser associadas a consequências negativas. No entanto, são poucos os estudos que estudam diretamente a relação entre as experiências de adversidade e as estratégias de coping, estratégias estas que moldam a forma de atuação e o processo de decisão ao longo da vida. Assim, a presente investigação tem como objetivo explorar a associação entre as experiências de adversidade na infância e as estratégias de coping no início da idade adulta. Neste estudo participaram 618 jovens adultos, com idades compreendidas entre os 18 e os 20 anos, que responderam ao Questionário de Experiências de Adversidade na Infância e ao Brief COPE. Após a redução das estratégias de coping, obteve-se quatro principais: Resolução Ativa Externalizada, Resolução Ativa Internalizada, Interpretações Autolesivas e Interpretações Autoprotetoras. Os resultados sugerem que as experiências de adversidade na infância possuem um impacto nas estratégias de coping futuras, tendo a negligência emocional revelado ser um dos fatores mais comprometedores da utilização de estratégias eficazes de resolução de problemas, a doença mental ou suicídio um preditor do coping de interpretações autolesivas, enquanto que o abuso físico e a prisão de um membro da família são, contrariamente ao esperado, preditores do coping de interpretações autoprotetoras. Esta investigação contribui para um maior conhecimento para as avaliações e intervenções psicológicas em vítimas de maltrato. Deste modo, são sugeridas recomendações clínicas e sociais e orientações para estudos futuros.
Experiences of adversity in childhood have been associated with negative consequences. However, few studies have investigated the relationship between adversity experiences and coping strategies, strategies that shape the way of acting and the decisionmaking process throughout life. Thus, the present research aims to explore the association between adversity childhood experiences and coping strategies in early adulthood. This study used a sample of 618 young adults, aged 18 to 20, who answered the Adverse Childhood Experience (ACE) Questionnaire and the Brief COPE. After coping strategies were reduced, four were found: Externalised Active Resolution, Internalised Active Resolution, Self- Injurious Interpretations and Self-Protective Interpretations. Results suggest that adversity childhood experiences have an impact on future coping strategies, with emotional neglect being one of the most compromising factors in using effective problem solving strategies, mental illness in the household a predictor of self-injurious interpretations coping, whereas physical abuse and criminal behaviour in the household are, contrary as expected, predictors of self-protective interpretations coping. This research contribute with a greater knowledge to improve the psychological evaluations and interventions in maltreated victims. In this way, clinical and social recommendations and guidelines for future studies are suggested.

Description

Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.

Keywords

Experiências de adversidade na infância Estratégias de coping Abuso Negligência Ambiente familiar disfuncional Adverse childhood experiences Coping strategies Abuse Negligence Household dysfunction

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