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Prestação informal de cuidados a idosos dependentes: Gestão emocional dos cuidadores

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O envelhecimento da população portuguesa apresenta-se como um verdadeiro desafio social, económico e político. Segundo o Instituto Nacional de Estatística, até 2050 haverá um crescimento da população idosa portuguesa em cerca de 28%. A população acima dos 65 anos representava em 2001 16,5% e em 2009 já representava 17,9% ultrapassando a média da UE25 (16,5%). A perda de autonomia caracteriza este grupo populacional, verificando-se um aumento da dependência no autocuidado e, por esta razão, o idoso começa a ser assistido por outros indivíduos. Para que essa assistência aos indivíduos possuidores de alguma dependência física ou mental ocorra é imprescindível que se encontrem pessoas que ajudem nos cuidados - assim surge o cuidador informal. Esta personagem, que sempre existiu, visa assegurar uma boa qualidade de vida mesmo que o nível de dependência aumente. Os profissionais de saúde devem dedicar atenção às necessidades físicas e emocionais destes cuidadores, pois o quotidiano destes é violentamente destorcido, interferindo na sua vida social, laboral, pessoal e psicológica. Este trabalho tem como objetivo compreender de que forma o perfil das necessidades, o grau de satisfação / insatisfação decorrentes da prestação de cuidados influenciam eventuais alterações a nível das emoções básicas no cuidador informal. Assim aplicou-se a escala COPE-CUIDE *para caracterizar os cuidadores de idosos e o Questionário de Avaliação das Emoções (QAE) de forma a analisar a frequência das emoções básicas despoletadas da experiência do cuidar. Foram selecionados 88 cuidadores informais de idosos da USF “Ao encontro da saúde”, localizada em São Romão Coronado – Trofa, Porto. Os dados foram analisados no programa estatístico SPSS 18.0. Os resultados do COPE-CUIDE permitem concluir que os cuidadores informais são maioritariamente do sexo feminino, casados, têm 44 anos ou mais, possuem o ensino primário, prestam cuidados a mais de 120 horas por semana, consideram a saúde razoável e fraca, sentem satisfação pessoal ao cuidar, sentem-se valorizados enquanto prestadores de cuidados, consideram que a prestação de cuidados tem efeito negativo no bem-estar emocional e sentem-se suficientemente apoiados no papel de cuidadores. Os resultados obtidos no QAE revelam que as emoções primárias referidas com mais frequência foram a alegria e o interesse como emoções positivas e a tristeza e a angústia como negativas.

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In L. Mata, F. Peixoto, J. Morgado, J. C. Silva & V. Monteiro (Eds.), Actas do 12.º Colóquio Internacional de Psicologia e Educação: Educação, aprendizagem e desenvolvimento: Olhares contemporâneos através da investigação e da prática (1473-1483). Lisboa: ISPA - Instituto Universitário

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