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Autonomia traço percecionada e qualidade de vida reportada em adultos com deficiência visual moderada

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Abstract(s)

Conforme a deficiência visual moderada se torna uma realidade mais frequente, devido ao rápido envelhecimento da população, e mais próxima, através do tema da inclusão, importa compreender como construtos, como a qualidade de vida e a autonomia traço (Teoria da Autodeterminação) se relacionam numa população com características tão específicas quanto esta. Para tal é necessária a adaptação dos instrumentos tradicionais para um formato acessível e autoadministrável. Este estudo procura analisar a relação entre autonomia traço percecionada e nível de qualidade de vida reportado, através da aplicação de uma versão do IFA e do QQVBV, adaptada para língua portuguesa e para uso digital. Os participantes (N=25) foram contactos através das instituições/associações, a que recorrem devido à sua deficiência visual, com o intuito de participar no estudo via online na plataforma Qualtrics. Responderam, aos dois instrumentos que consistiam em 40 itens (15 + 25 respetivamente), com escala de resposta tipo Likert de 1 a 5, mais quatro perguntas sociodemográficas. Ao contrário do esperado, verificou-se uma relação negativa entre a autonomia traço percecionada e a qualidade de vida reportada. O instrumento IFA apresentou baixa fiabilidade (α = .717), posteriormente retirou-se a subescala Suscetibilidade a controlo garantindo uma fiabilidade moderada a elevada (α = .828). O QQVBV obteve uma fiabilidade alta (α = .95). A baixa pontuação global do instrumento e redução de subescalas pode explicar o efeito negativo na relação. Ainda, a adaptação para português e para uso online não foi a mais adequada.
Due to fast population ageing, moderate visual impairment becomes a more frequent reality and a closer one, through the theme of society inclusion, therefore it is important to understand how constructs, such as quality of life and dispositional autonomy (Self-Determination Theory) are related in a population which characteristics are as specific as this. To this end it is necessary to adapt traditional instruments to an accessibility context and a self-administrable format. This study sought to analyze the relation between perceived dispositional autonomy and the level of reported quality of life, through the application of IAF and LVQOL, adapted for Portuguese language and for digital use. The participants (N=25) were contacted through institutions/associations, to which they resort due to their visual impairment, in order to participate online in the study through Qualtrics platform. They answered the two instruments consisting of 40 items (15 + 25 respectively), with a Likert response scale from 1 to 5, plus four sociodemographic questions. Contrary to expectations, there was a negative relationship between the perceived dispositional autonomy and the reported quality of life. The IAF showed low reliability (α = .717), and Susceptibility to Control subscale was subsequently removed, ensuring moderate to high reliability (α =.828). The LVQOL proved high reliability (α=.95). The low overall score of the IAF and extinction of subscales may explain the negative effect on the correlation. Additionally, the adaptation for Portuguese and for online use was not the most adequate.

Description

Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Educacional.

Keywords

Deficiência visual moderada Autonomia traço Qualidade de vida Visual impairment Dispositional autonomy Quality of life

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