Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
51.17 KB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
A “passagem à reforma” é um processo complexo por meio do qual os
indivíduos abandonam a vida profissional. Uma das formas possíveis de abordar a
complexidade deste acontecimento é tomá-lo como uma transição de vida envolvendo
mudança e adaptação e susceptível de produzir stresse. Na procura de uma
compreensão mais apurada do impacto da “passagem à reforma” na saúde percebida
dos indivíduos que se reformam, realizámos um estudo comparativo entre 50
indivíduos reformados e 50 indivíduos não reformados – em ambos os casos, 25
homens e 25 mulheres –, vivendo nas suas residências no norte e centro de Portugal.
Os indivíduos reformados encontravam-se nessa situação há pouco tempo (menos de
um ano) e os indivíduos não reformados eram trabalhadores a tempo inteiro. O
instrumento usado para avaliação foi uma versão do “Questionário de Auto-Avaliação
da Saúde e do Bem-Estar Físico”, retirado do “Protocolo Europeu de Avaliação do
Envelhecimento”. Os resultados mostram não haver diferenças relevantes entre
indivíduos reformados e não reformados acerca da percepção que têm da respectiva
saúde. No entanto, os indivíduos reformados queixam-se mais acerca da saúde nos
meses seguintes à “passagem à reforma”, enquanto as queixas dos indivíduos não
reformados remontam a um período de tempo mais longo. ------ ABSTRACT ------ Abstract-Retirement is a complex process by which individuals
withdraw from full-time participation in a job. We can approach the complexity of the
retirement process taking it as a life transition involving change and adaptation that
may produce stress. In search for a better understanding of retirement transition
impact in perceived health, a comparative study was made between 50 retired persons
and 50 non-retired persons – in both cases, 25 men and 25 women – residing in their
home in the north and centre of Portugal. The retired individuals were recently retired
(less than one year) and the non-retired individuals were full-time workers. The
instrument used for evaluation was a version of the “Self-Reported Health
Questionnaire”, taken from “The European Survey on Aging Protocol” (ESAP). The
results show that there are no relevant differences between retired and non-retired
concerning self-reported health. However, retired individuals complain more about
health in the months after retirement (coincident with the new retirement condition),
while full-time workers complain about health over a long period.
Description
Keywords
Adaptação Passagem à reforma Saúde Adaptation Health Retirement transition
Citation
Psicologia, Saúde & Doenças, 5 (1),17-29
Publisher
Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde