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Abstract(s)
Nos últimos anos, o recovery emergiu como um novo paradigma na saúde mental. Com base nas narrativas das pessoas com experiência de doença mental e nos resultados de vários trabalhos de investigação, o recovery é uma experiência mais comum do que era tradicionalmente expectável e uma possibilidade para as pessoas com doença mental. O paradigma do recovery tem vindo também a ser proposto como linha orientadora do planeamento dos serviços e das políticas públicas de saúde mental.
Este estudo tem como objectivo aprofundar o conhecimento sobre os factores organizacionais dos serviços de suporte comunitários que são promotores dos processos de recovery das pessoas com experiência de doença mental, no sentido de contribuir para a melhoria das intervenções. O estudo foi realizado numa organização comunitária. Utilizando uma metodologia de investigação-acção participativa, analisou as percepções que os três grupos de stakeholders - utilizadores dos serviços, as suas famílias e os profissionais, têm sobre práticas desenvolvidas pela organização, envolvendo os participantes na análise dos resultados e na elaboração de propostas de melhoria dos serviços.
Os serviços orientados para o recovery adoptam uma abordagem ecológica na sua análise dos problemas e estratégias de intervenção, desenvolvem uma cultura de esperança e empowerment, estabelecem uma relação coíaborativa e de partilha de poder entre os vários os stakeholders e promovem a participação e integração social das pessoas com experiência de doença mental.
Description
Dissertação de mestrado em Psicologia Comunitária
Keywords
Psicologia comunitária Suporte social Doença mental Integração social Empowerment Community psychology Social support Mental ilness Social integration
Citation
Publisher
Instituto Superior de Psicologia Aplicada