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Authors
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Abstract(s)
O presente estudo parte da necessidade de conhecer e compreender os processos transformativos experienciados por uma grávida guineense, mãe pela primeira vez, pertencente à etnia Papel. Interessados nas relações intra e intersubjectivas estabelecidas por esta gestante durante o terceiro trimestre de gravidez, e na influência que a cultura poderá ter na formação da sua identidade de grávida, procurámos descobrir qual o lugar, ocupado e atribuído, do bebé no mundo interno desta gestante.
Para aceder ao nosso objectivo, foi realizado um estudo de caso exploratório onde recorremos a dois instrumentos metodológicos: a prova de Rorschach e a Entrevista Narrativa de Associação Livre, de Hollway & Jefferson. Estes instrumentos foram considerados os mais adequados uma vez que permitem o acesso ao mundo interno e subjectivo da participante, mostrando-nos as associações, emoções e identificações derivadas da experiência vivida. Posteriormente foi realizada a discussão e a reflexão, tentando compreender a importância da integração dos vários papéis da gestante, como mulher, criança e grávida e as transformações psíquicas vividas, condicionadas pela cultura, pela relação com os outros e pela mudança experienciada na formação desta nova identidade.
Description
Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica.
Keywords
Identidade da grávida Cultura Rorschach Transformações Entrevista narrativa de associação livre Pregnant identity Transformation Culture Rorschach Free association narrative interview