Repository logo
 
Loading...
Thumbnail Image
Publication

Feelings as direct information of our action capabilities

Use this identifier to reference this record.
Name:Description:Size:Format: 
TES ROSA-C1.pdf4.62 MBAdobe PDF Download

Abstract(s)

A percepção destinada a guiar a ação é um processo ativo e contínuo em que os atores ressoam suas características corporais para medir constantemente as relevantes propriedades físicas do meio ambiente. Ao invés de serem guiadas por nossas crenças, nossas ações são guiadas por affordances. Ou seja, as oportunidades de ação que emergem do sistema atorambiente e que são limitadas pelas nossas capacidades de ação - os limites dinâmicos do nosso corpo que estão intrinsecamente relacionados aos estados morfológicos, fisiológicos e psicológicos do corpo. Aqui analisamos as evidências que demonstram que somos sensíveis e que acessamos informações sobre nossos limites de ação para antecipar ou realizar ações reais. Nosso objetivo é entender como os atores são informados sobre seus próprios limites de ação quando uma oportunidade de ação emerge. Por exemplo, como os atores que rastreiam visualmente uma bola a reduzir o tamanho são informados de que o tamanho da bola se encaixa (ou não) nas mãos quando estimando a agarrabilidade da bola? Nesta tese abordamos diretamente a hipótese de que os sentimentos que surgem como parte de qualquer processo cognitivo são integrados como informações não-visuais sobre nossos limites de ação. Assumindo a perspectiva da incorporação (a integração da informação sensório-motora como moldando e integrando a cognição), combinamos dois quadros teóricos distintos e relevantes para investigar nossa hipótese: a teoria das affordances (Gibson, 1979) e a abordagem do sentimento-como-informação para o julgamento e tomada de decisão (Clore, 1992; Schwarz & Clore, 1983). A primeira teoria torna claro como as capacidades de ação estão intrínsecamente relacionadas à nossa percepção do entorno em termos de possibilidades de ação. A segunda abordagem mostra como sentimentos positivos e negativos informam o processamento em termos de custos e benefícios quando na interação com o contexto. Em três artigos, testamos se os sentimentos informam nossas capacidades de ação. No primeiro artigo, examinamos se os casos anedóticos que sugerem a decisão dos atletas com base em sentimentos apresetam suporte fenomenológico. Em um estudo de campo que aplicou o método correlacional, encontramos evidências de que peritos jogadores de futsal se reconhecem como confiando em sentimentos em contraposição à experiência de pensamento deliberativo, principalmente em situações de jogo categorizadas por eles como imprevisíveis, complexas e dinâmicas. No segundo trabalho, iniciamos nossa série de investigações de laboratório, primeiro rastreando a atividade muscular do corrugador e do zigomático (índice de experiência afetiva negativa e positiva) numa configuração de capacidade de ação. Os resultados indicam que uma experiência de negatividade parece ser subjacente às estimativas baseadas em ações, uma vez que o músculo corrugador é ativado somente quando os atores precisam realizar acoplamento perceptual-motor para eventos dinâmicos, mas não quando eles apenas apreendem os mesmos eventos. Em adição, uma manipulação subliminar de primação afetiva indica que esse resultado não se deve apenas ao processo atencional. No terceiro artigo, replicamos a manipulação afetiva e, mais uma vez, descobrimos que ela promove mudanças confiáveis nos limites de ação percebidos pelos participantes. Isso ocorreu especialmente quando restringimos o tempo e os movimentos do corpo. Juntos, esses achados sugerem que os sentimentos têm um papel nas estimativas baseadas em ações e em nossos limites de ação percebidos. Estes dados estendem a abordagem do sentimento-como-informação aos julgamentos que acoplam percepção-ação. Estudos futuros devem esclarecer melhor a natureza desse papel.
ABSTRACT : Perception intended to guide action is an active and ongoing process in which actors resonate their body features to constantly gauging relevant physical properties of the environment. Rather than by beliefs our actions are guide by affordances. That is, opportunities for action emerge from the actor-environment system and which are constrained by our action capabilities – the dynamic boundaries of our body that are intrinsically related to morphological, physiological, and psychological states. Here we review evidence demonstrating that we are sensitive and accede information regards our action boundaries to anticipate or perform real actions. Our aim is to understand how actors are informed about their own action boundaries when an affordance is made emergent. For instance, how actors visually tracking a shrinking ball are informed that the ball size fits its hands when estimating grasping? We directly approach the hypothesis that feelings arising as part of any cognitive processes are integrating as non-visual information regards our action boundaries. Assuming an embodiment perspective (the integration of sensorimotor information as shaping and taking part on cognition) we approach our hypothesis by merging two distinct and relevant theoretical frameworks: the theory of affordances (Gibson, 1979) and the feeling-as-information approach for judgment and decision making (Clore, 1992; Schwarz & Clore, 1983). The first theory turns clear how action capabilities are intrinsic related to perception of surrounding in terms of action possibilities. The second shows how positive and negative feelings inform processing. Across three papers we test if feelings inform our action capabilities. In the first paper, we examine if the anecdotal cases suggesting athletes’ decision based on feelings had phenomenological support. In a field study applying correlational method we found evidence that expert futsal players indeed acknowledge themselves as relying on feelings in contraposition to deliberative thinking experience, mostly in game-situations categorized by them as unpredictable, complex and dynamic. In the second paper, we start our series of lab investigations, by first tracking the muscular activity of the corrugator and the zygomatic (respectively index of negative and positive affective experience) in action capabilities setting. Results indicate that a negativity experience seems underlying the action-based estimations, since the corrugator is activated only when actors need to perform perceptual-motor coupling to dynamic events and not when they merely apprehend the same events. In addition, a subliminal affective priming manipulation indicates that this is not merely due to attentional process. In the third paper, we replicated the affective priming manipulation and once more we found it promotes reliable changes in the perceived action boundaries of the participants. This occurring, especially when we constrained time and body movements. Taken together these finding suggest that feelings have a role in action-based estimations and in our perceived action boundaries. This data extends the feeling-asinformation approach to judgments coupling action-perception. Future studies should better clarify the nature of this role.

Description

Tese de Doutoramento em Psicologia na área de especialidade Psicologia Cognitiva apresentada ao ISPA - Instituto Universitário

Keywords

Sentimentos Corporalização Percepção Capacidade de ação Julgamento Feelings Embodiment Perception Action capabilities Judgment Affordance

Citation

Research Projects

Organizational Units

Journal Issue

Publisher

CC License