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Qualidade de vida na população prisional: No ir e no estar

dc.contributor.authorMestre, Ana Luisa Cavaco Picanço
dc.date.accessioned2011-08-10T10:23:20Z
dc.date.available2011-08-10T10:23:20Z
dc.date.issued2000
dc.descriptionDissertação de Mestrado em Psicologia da Saúdepor
dc.description.abstractO objectivo deste estudo foi verificar se havia diferenças ao nível da Qualidade de Vida entre reclusos preventivos e condenados, qual a magnitude e significância dessas diferenças e identificar quais os factores capazes de influenciar a Qualidade de Vida em contexto prisional, na medida em que a vida num Estabelecimento Prisional continua a ser um confronto diário, para muitos, exigindo adaptações constantes e marcantes. Procedeu-se a uma amostragem não probabilistica ou intencional, junto dos reclusos dos Estabelecimentos Prisionais Regionais do Algarve (Faro n= 69, Olhão n= 10, Portimão n= 40 e Silves n= 36), finda a qual ficámos com um total de N= 155 participantes. Optou-se por um desenho observacional-descritivo de comparação entre dois grupos, cujo método de investigação acentou na sondagem. Por forma a apurar a magnitude e significância das diferenças, fez-se uso de uma análise estatística integralmente realizada em SPSS 10.0, tendo sido os procedimentos estatísticos realizados com este programa descritivos e de comparação de grupos e onde também foi utilizada a análise de correlações entre algumas variáveis. Para operacionalizar a variável principal, fez-se uso do questionário de Qualidade de Saúde da Organização Mundial de Saúde, na sua versão reduzida, WHOQOL-BREF, o qual mostrou boa consistência interna após a sua tradução para a língua Portuguesa. Os resultados apontaram para a existência de uma melhor Qualidade de Vida ao nível da Escala Geral do questionário WHOQOL-BREF junto dos reclusos condenados, alojados em camaratas e pior junto dos que tomam medicação. Os melhores resultados encontrados na Domínio Física recaíram junto dos reclusos que trabalham e os piores junto daqueles que sofrem de doença ou se sentem doentes. Os reclusos condenados, alojados em camaratas e com ocupação laboral tiveram os melhores resultados ao nível da Domínio Psicológica e os que se sentem doentes, os piores resultados. Por fim, os reclusos que receberam mais apoio social obtiveram os melhores resultados ao nível da Domínio Social e os primários uma percepção mais positiva em relação ao apoio social recebido. Concluiu-se que a privação de liberdade afecta mais os reclusos preventivos do que os condenados. Os factores considerados como mais propícios a uma melhor Qualidade de Vida ao nível da população prisional reportaram-se à criação de medidas alternativas à prisão seguida de uma maior oferta de trabalho e melhor alimentação.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.12/696
dc.language.isoporpor
dc.publisherInstituto Superior de Psicologia Aplicadapor
dc.titleQualidade de vida na população prisional: No ir e no estarpor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor

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