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Covid-19 a privação de toque e de afeto na quarentena tornou as pessoas mais afetuosas

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Abstract(s)

O objetivo do presente estudo consistiu em explorar o impacto do confinamento vivenciado durante a pandemia da COVID-19 ao nível do afeto, na população adulta portuguesa. Mais concretamente, avaliou-se se a privação de toque e a privação de afeto durante o período de quarentena, se associava à expressão de afeto subsequentemente, por parte dos participantes. A maioria dos estudos existentes sobre o impacto de situações pandémicas não aborda, especificamente, a problemática da privação do toque, pelo que o presente estudo se revela inovador e pertinente (Brooks et al., 2020; Teeman, 2021). Participaram neste estudo 227 pessoas, em que 122 eram do sexo feminino e 105 do sexo masculino. Foram aplicados três instrumentos (QIPC, QPT e PANAS) e os resultados obtidos mostraram que a privação de toque se correlacionou positivamente com a privação de afeto. Confirmaram que os participantes não demonstraram privação de toque antes do período de quarentena, mas sim que ficaram com mais necessidade de toque depois da quarentena relativamente a antes e que após o período de quarentena os participantes passaram a sentir uma maior necessidade de afeto do que anteriormente. Podemos afirmar que o impacto do confinamento vivenciado durante a pandemia da COVID-19 associa-se à expressão de afeto negativo após o período de quarentena por parte dos participantes, revelando que a privação de toque vivida na quarentena influencia a expressão subsequente do afeto.
The aim of the present study was to explore the impact of lockdown experienced during the COVID-19 pandemic, on the level of affection in the Portuguese adult population. More specifically, we went to evaluate whether touch deprivation and affection deprivation during the quarantine period were associated with the subsequent expression of affection in participants. Most existing studies on the impact of pandemic situations do not specifically address the problem of deprivation of touch, so this study is innovative and relevant (Brooks et al., 2020; Teeman, 2021). 227 people participated in this study, 122 were female and 105 were male. Three instruments were applied (QIPC, QPT and PANAS) and the results obtained showed that the deprivation of touch was positively correlated with the deprivation of affection. Confirmed that the participants did not demonstrate deprivation of touch before the quarantine period but instead, it showed that the participants were with more need for touch after quarantine than before, and after the quarantine period, participants felt a greater need for affection than before. We can affirm that the impact of lockdown experienced during the COVID-19 pandemic is associated with the expression of negative affection after the quarantine period by the participants, revealing that the deprivation of touch experienced in the quarantine influences the subsequent expression of affection.

Description

Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica

Keywords

COVID19 Privação de toque Afeto Confinamento Touch Deprivation Affection Lockdow

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