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A consciência do fim: Um estudo qualitativo da visão dos psicoterapeutas sobre a presença da morte em psicoterapia

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Abstract(s)

Problema: A morte está sempre presente na vida e, consequentemente, na psicoterapia. A literatura tende a associar o estudo da morte aos clientes, porém, é fundamental compreender o ponto de vista dos psicoterapeutas, uma vez que é um tema que suscita dificuldades de abordar em psicoterapia, devido a potenciais barreiras. Objetivo: O presente estudo pretende compreender a visão dos psicoterapeutas sobre a presença da morte em psicoterapia, bem como a relação entre a perspetiva dos psicoterapeutas sobre a morte e a intervenção dos psicoterapeutas face à morte. Método: Realizaram-se seis entrevistas semiestruturadas a três psicoterapeutas cognitivo-comportamentais e a três psicoterapeutas fenomenológicoexistenciais. As entrevistas foram analisadas de acordo com o método da Análise Temática. Para efeitos de triangulação de dados, aplicou-se a Escala de Avaliação do Perfil de Atitudes acerca da Morte. Resultados: Foi possível identificar três temas e sete subtemas relativos à presença da morte em psicoterapia. Foram criados oitos temas e 25 subtemas relativos à relação entre a perspetiva dos psicoterapeutas sobre a morte e a intervenção na morte. Discussão: Os psicoterapeutas percecionam a morte como presente em psicoterapia associada ao cliente, não referindo formas de estar presente através dos próprios. Mesmo para os psicoterapeutas que nunca haviam refletido sobre se existe relação entre a perspetiva da morte e a intervenção na morte, esta é percecionada como positiva. Foi discutida a capacidade de autorreflexão dos psicoterapeutas, bem como a sua relação com a morte. Identificou-se dificuldades em abordar a dimensão pessoal.
ABSTRACT: Problem: Death is always present in life and, consequently, in psychotherapy. Research tends to associate the study of death with clients, but it is essential to understand the perspective of psychotherapists, as it is a topic that poses challenges in psychotherapy due to potential barriers. Objective: The present study aims to understand the psychotherapists’ perspectives on the presence of death in psychotherapy, as well as the relationship between psychotherapists' perspectives on death and their interventions regarding death. Method: Six semi-structured interviews were conducted with three cognitive-behavioral psychotherapists and three phenomenological-existential psychotherapists. The interviews were analyzed using the Thematic Analysis method. For the purpose of data triangulation, the Death Attitude Profile Revised was applied. Results: Three themes and seven subthemes related to the presence of death in psychotherapy were identified. Eight themes and 25 subthemes related to the relationship between psychotherapists' perspectives on death and intervention on death were created. Discussion: Psychotherapists perceive death as present in psychotherapy mainly in relation to the client, without mentioning ways to be present through themselves. Even for psychotherapists who had never reflected on whether there is a relationship between their perspective on death and their intervention on death, this relationship is perceived as positive. The psychotherapists' capacity for self-reflection, as well as its relationship with death, was discussed. Difficulties in addressing the personal dimension were discovered.

Description

Dissertação de Mestrado apresentada no Ispa – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica

Keywords

Psicoterapeutas Morte Psicoterapia Autorreflexão Análise temática Psychotherapists Death Psychotherapy Self-reflection Thematic analysis

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