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Authors
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Abstract(s)
A capacidade dos jovens para tomarem decisões quanto ao seu futuro vocacional está
associada com a sua autonomia, nomeadamente com o grau de separação em relação aos pais que
lhes permite construir uma identidade projetiva, isto é, projetarem-se no futuro e idealizarem para
si próprios um percurso educativo e uma meta vocacional. Este estudo procura investigar se a
autonomia dos jovens, enquanto capacidade para estes se diferenciarem dos seus pais, está
associada com o nível de formação académica destes últimos.
O método compreendeu uma amostra de 575 sujeitos (236 rapazes e 339 raparigas), com idades
compreendidas entre os 18 e os 21 anos, estudantes no Ensino Superior. Para a avaliação da
autonomia recorreu-se ao Inventário de Separação Psicológica (Almeida, Dias e Fontaine, 1996) e
para a avaliação do nível de formação académica dos pais foi utilizado um questionário de dados
sociodemográficos. Os resultados demonstram que o nível de formação académica dos pais (quer
do pai, quer da mãe) se associa com a autonomia ideológica dos jovens, mas não com a sua
autonomia funcional e emocional. Estes resultados permitem concluir que o nível de formação
académica dos pais parece ter um efeito potenciador da autonomia ideológica nos filhos, o que
vem apoiar a ideia de que os recursos e as aptidões sociais que os diferentes grupos da população
possuem condicionam as diversas modalidades de socialização.
Description
Keywords
Inexistente
Pedagogical Context
Citation
In L. Mata, F. Peixoto, J. Morgado, J. C. Silva & V. Monteiro (Eds.), Actas do 12.º Colóquio Internacional de Psicologia e Educação: Educação, aprendizagem e desenvolvimento: Olhares contemporâneos através da investigação e da prática (pp.105-116). Lisboa: ISPA - Instituto Universitário
Publisher
ISPA - INSTITUTO UNIVERSITÁRIO