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  • Coordenação entre o modelo dinâmico interno da mãe e o comportamento de base segura dos seus filhos
    Publication . Verissimo, Manuela; Monteiro, Lígia Maria Santos; Vaughn, Brian E.; Santos, António José; Waters, Harriet S.
    A correspondência entre as representações de vinculação maternas e os comportamentos de base segura da criança são explorados numa amostra de díades mãe/criança portuguesas. Os scripts de base segura maternos foram avaliados utilizando um instrumento, recentemente criado, as Narrativas de Representação da Vinculação em Adultos, que consiste num conjunto de palavras que visa que as mães contem histórias com conteúdos relevantes para a vinculação. O Attachment QSet (realizado por observadores) foi utilizado para avaliar os comportamentos de base segura das crianças. Os valores para as narrativas de base segura maternas são internamente consistentes (os alphas de Cronbach encontram-se todos acima de .80). O compósito das narrativas de base segura maternas encontra-se significativa e positivamente correlacionado com o valor de segurança das crianças no AQS. Estas análises indicam que mães com narrativas nas quais o script de base segura esta presente têm crianças que as tratam como bases seguras, em observações realizadas em casa. Os resultados deste estudo sugerem que o elemento central dos modelos internos de vinculação é a existência e acessibilidade a um script de base segura. Resultados adicionais, indicam que as traduções das narrativas, nomeadamente, para inglês podem receber valores válidos e fiáveis, mesmo quando não cotadas por nativos da língua.
  • Auto-conceito e aceitação pelos pares no final do período pré-escolar
    Publication . Emídio, Rita Mendes; Santos, António José; Maia, Joana Branco; Monteiro, Lígia Maria Santos; Verissimo, Manuela
    A importância do estudo do auto-conceito advém do forte impacto que este parece ter no comportamento do indivíduo, regulando as suas acções e modos de interacção com os outros. Na definição deste constructo há que considerar as avaliações que o sujeito faz acerca das suas próprias competências em domínios restritos, como o cognitivo, o social, ou o físico (Harter, 1999). O presente estudo analisa a relação entre a auto-percepção de competências e aceitação no grupo de pares, numa amostra de 40 crianças de idade pré-escolar. Para avaliar a percepção das competências foram utilizadas as Escalas Pictóricas de Percepção da Competência e Aceitação Social (Harter & Pike, 1984; Mata, Monteiro, & Peixoto, 2008), para analisar o grau de aceitação no grupo de pares realizaram-se entrevistas sociométricas. Os resultados indicam que as crianças com valores mais elevados na auto-percepção da aceitação entre os pares são, de facto, as que apresentam valores mais elevados de aceitação sociométrica no seu grupo de pares. Verificou-se igualmente que a auto-percepção da aceitação materna está relacionada com a percepção da competência cognitiva, com a percepção da aceitação pelos pares e, ainda, com a aceitação sociométrica pelos pares. Assim, o contexto relacional importa, enquanto guia do comportamento social da criança, e na emergência do conceito e sentido do self. A família, pares, representações e percepções de si próprio influenciam a relação entre pares em diferentes aspectos, em particular na sua aceitação.