Educação Pré-escolar
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Browsing Educação Pré-escolar by Sustainable Development Goals (SDG) "04:Educação de Qualidade"
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- Autorregulação das aprendizagens no Tempo de Estudo Autónomo (TEA) numa turma de 2º anoPublication . Guerra, Mariana Mano; Alves Martins, MargaridaO presente Relatório de Prática de Ensino Supervisionada (RPES) foi desenvolvido no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. O estágio decorreu numa turma do 2.º ano de escolaridade de uma escola pública, composta por 21 alunos, cuja professora titular seguia o Modelo do Movimento da Escola Moderna. O principal objetivo deste estudo foi investigar o papel do Plano Individual de Trabalho (PIT) e do Tempo de Estudo Autónomo (TEA) na promoção da autorregulação das aprendizagens dos alunos. O estudo baseou-se numa abordagem qualitativa, tendo por base a observação naturalista e sistemática, entrevistas semiestruturadas e a análise de grelhas de observação. As questões de investigação centraram-se na importância do TEA e do PIT na autorregulação, nas estratégias de melhoria do TEA e nas perceções dos alunos sobre o processo. Os resultados indicam que tanto o TEA como o PIT desempenham um papel crucial no desenvolvimento da autonomia dos alunos, promovendo a sua capacidade de planear, monitorizar e avaliar as suas aprendizagens. Verificou-se que os alunos demonstram perceções positivas em relação ao TEA e PIT, reconhecendo-os como ferramentas importantes para a organização e autogestão do seu trabalho. Conclui-se que a implementação de critérios claros de avaliação e a participação ativa das crianças no processo de aprendizagem potenciam a sua autorregulação.
- Benefícios, práticas e desafios no envolvimento parental: Perspetivas das famílias, das crianças e da professoraPublication . Nunes, Bárbara Sofia Carvalho; Mata, LourdesEste relatório tem como foco um trabalho de investigação, construído no decorrer de uma Prática de Ensino Supervisionada (PES) no 1º Ciclo do Ensino Básico. Pretendeu-se assim, compreender e aprofundar qual o tipo de envolvimento e relação que o contexto tinha com as suas famílias, neste caso junto de uma turma de 3º ano, constituída por vinte e duas crianças. A investigação foi orientada por três objetivos principais associados às questões de investigação, sendo eles direcionados para os benefícios, as estratégias e os principais desafios no envolvimento das famílias e relação entre escola-família. Para a realização do trabalho, utilizou-se uma metodologia qualitativa recorrendo a observação não-participante, registos do diário de bordo, um focus group com dois grupos de crianças, um questionário de respostas abertas à professora cooperante e um questionário realizado às famílias do grupo. Este relatório de investigação possibilitou a reflexão e análise das conceções das famílias, das crianças e da professora relativamente ao envolvimento que vivenciavam no contexto, demonstrando assim que todos reconheciam a importância e os benefícios de um bom envolvimento, no entanto existiam alguns desafios que estavam a ser mais difíceis de ultrapassar e, que segundo a literatura constituem fatores condicionantes ao envolvimento parental, nomeadamente a comunicação. Com este trabalho, foi possível compreender a importância e o investimento necessário que se deve fazer para obter uma boa relação com as famílias, para que as crianças possam usufruir e tirar o maior proveito de uma boa relação escola-família, visto que elas mesmas desejam esta relação.
- Dinâmicas de questionamento, diálogo e mediação na filosofia para criançasPublication . Mendonça, Maria Benedita Nogueira Aranha Furtado de; Montiel, AntónioO presente relatório resulta da Prática de Ensino Supervisionada realizada no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. A investigação desenvolvida decorreu numa cooperativa de ensino com uma turma do 4.º ano, tendo como foco a Filosofia para Crianças (FpC), com especial atenção ao papel do questionamento. Desta forma, pretendeu-se compreender o papel do questionamento nesta prática pedagógica, bem como o impacto da mediação do professor no desenvolvimento do pensamento crítico, criativo e cuidadoso dos alunos. Neste sentido, formularam-se três questões de investigação: (1) Qual a função do questionamento na dinâmica das aulas de filosofia? (2) Qual o papel do professor? e (3) Qual o impacto observado nas crianças? Para a concretização desta investigação, assumiu-se uma metodologia qualitativa, recorrendo-se à observação participante e não participante e à realização de uma entrevista aberta. Os dados foram recolhidos através de notas de campo e da transcrição da entrevista ao professor responsável pelas sessões. A análise centrou-se nas dinâmicas de Filosofia para Crianças observadas e implementadas. A análise reflexiva das sessões observadas e da intervenção realizada permitiu reconhecer a riqueza do questionamento como prática promotora de pensamento de ordem superior, bem como o papel essencial do professor enquanto facilitador do diálogo e da construção coletiva de sentido. Através da confrontação entre os dados recolhidos e os referenciais teóricos, foi possível identificar múltiplas formas de mediação e estratégias que valorizam a escuta ativa, o respeito pelas ideias dos alunos e a construção de uma comunidade de investigação viva e participativa. As conclusões evidenciaram que o questionamento não é apenas um recurso, mas uma postura pedagógica que transforma a sala de aula num espaço de pensamento partilhado, potenciando a autonomia intelectual, a empatia e o envolvimento ético dos alunos com o mundo que os rodeia. Esta investigação constituiu, assim, um contributo para a compreensão da Filosofia para Crianças, do seu impacto e do seu comprometimento com uma educação crítica, criativa e cuidadosa.
- Tempo de estudo autónomo e conselho de cooperação educativa como impulsionadores da autonomia das criançasPublication . Soares, André Gonçalo Nascimento; Martins, Margarida AlvesO presente Relatório Final da Prática de Ensino Supervisionada teve como objetivo compreender o papel que o tempo de estudo autónomo e o conselho de cooperação educativa desempenham no desenvolvimento da autonomia de um grupo de 17 crianças que frequentavam o 2º ano de escolaridade. A escola em que esta turma se insere segue o modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna. Trata-se de um estudo qualitativo em que foram realizadas observações de diversos momentos de tempo de estudo autónomo, com a ajuda de uma grelha construída para o efeito, efetuadas gravações de Conselhos de Cooperação Educativa e realizadas entrevistas individuais às crianças. Foi possível verificar discrepâncias nos níveis de autonomia das crianças durante o tempo de estudo autónomo assim como diferenças na sua perceção sobre os objetivos deste tempo. Enquanto algumas crianças demonstraram autonomia na escolha e na realização das tarefas e mostraram percecionar este momento como importante para a sua aprendizagem, outras solicitaram frequentemente o adulto para as orientar na seleção e realização das atividades a desenvolver e não mostraram compreender a função deste tempo da agenda semanal. Foi igualmente possível perceber a importância do trabalho a pares para o envolvimento das crianças menos autónomas nas tarefas propostas. Estas diferenças na autonomia das crianças revelaram-se igualmente nos conselhos de cooperação educativa e na perceção sobre a sua relevância. Diremos em conclusão, que o tempo de estudo autónomo e o conselho de cooperação educativa são importantes na promoção da autonomia, desde que exista um acompanhamento pedagógico intencional e contínuo.