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- Distribuição espaciotemporal de acasalamentos e origem de tartarugas-verdes em dois momentos da época de nidificação em poilão, Guiné-BissauPublication . Oliveira, Ana Beatriz Pereira Cristina; Catry, PauloNo mundo em que vivemos, as habilidades sociais e a resposta empática às necessidades dos outros, são cada vez mais importantes para a promoção de uma conduta social positiva, e as relações de vinculação assumem um papel crucial no modo como as crianças criam e fortalecem as representações mentais positivas de si mesmas e dos outros. A teoria da vinculação, fornece uma base teórica para compreender como o histórico de interações sensíveis e responsivas com os cuidadores, impacta sobre a construção de representações mentais positivas pela criança, tanto de si mesma, como alguém confiante e digno de cuidado, quanto dos outros, como pessoas confiáveis e benevolentes, podendo se formar desta forma, uma base segura para o desenvolvimento da empatia. O presente estudo teve como objetivo, analisar a relação entre as representações internas de vinculação e a empatia como um construto multidimensional, na perspetiva dos pais e das crianças. Foram assegurados todos os princípios éticos relativos aos direitos e bem-estar dos participantes. Participaram na investigação 82 crianças entre os 62 e os 79 meses, às quais foram aplicados os seguintes instrumentos: Attachment Story Completion Task – ASCT, Kids Empathic Development Scale -KEDS, Empathy Questionnaire - EmQue e WPPSI-R. Os resultados indicaram uma correlação significativa entre as representações de vinculação e a dimensão comportamental da empatia, o que sugere que a qualidade das representações de vinculação, pode ter influência sobre a forma como as crianças expressam empatia através do comportamento. No entanto, não foi encontrada qualquer correlação entre as outras dimensões da empatia e as representações internas de vinculação, o que sugere que a empatia é moldada por diversos fatores internos e externos, além da vinculação, o que pode ter influenciado estes resultados.
- Traumas na infância e saúde mental: O papel dos irmãosPublication . Silva, Maria Carolina Governo e Silva da; Frasquilho, DianaIntrodução: O trauma infantil é um fenómeno prevalente que pode influenciar profundamente a vida dos indivíduos, podendo causar sofrimento psicológico e, em alguns casos, levar ao desenvolvimento de perturbações mentais como a depressão e a ansiedade. As relações familiares desempenham um papel crucial na formação do indivíduo, influenciando as relações sociais, pensamentos, valores, crenças e, até mesmo, a autoimagem e a forma de relacionamento do indivíduo com ele próprio. Objetivo: Este estudo teve como objetivo investigar as relações entre saúde mental, relações fraternas e traumas na infância. Para tal, foram comparados jovens adultos com e sem irmãos, considerando fatores sociodemográficos relevantes. Método: Numa amostra de conveniência composta por 142 jovens adultos, foi aplicado um questionário sociodemográfico e algumas questões sobre a relação fraterna percebida. Adicionalmente, foram utilizados a versão de 5 itens do Inventário de Saúde Mental (MHI-5) e a versão breve de 28 itens do Questionário de Trauma na Infância (CTQ-SF). Resultados: Os resultados não revelaram existir relação estatisticamente significativa entre relação fraterna, saúde mental e trauma na infância. No entanto revelaram uma associação positiva e significativa entre saúde mental no adulto e presença de trauma na infância. Conclusão: Apesar dos resultados não terem sido significativos, à exceção do trauma na infância, este estudo apresenta um novo e interessante tema que, com ajuda de investigações futuras, pode trazer mais-valias para a literatura científica portuguesa e para o tema das relações fraternas e da saúde mental
- A influência da vinculação e da regulação emocional na adaptação ao ensino superior em jovens deslocados e não deslocadosPublication . Vilhena, Isabel Maria Candeias; Diniz, EvaO presente estudo teve como principal objetivo analisar a influência da vinculação e da regulação emocional na adaptação ao ensino superior. Aspectos da vivência académica foram também incluídos. A amostra foi composta por 187 alunos pertencentes ao primeiro ano de faculdade (74.2% do sexo feminino e 25.8% do sexo masculino) com média de idade de 20.58 anos (DP= 5.10; intervalo: 18 a 60 anos). Os inquiridos responderam a um questionário online. Os instrumentos utilizados foram: (a) Escala de Vinculação do Adulto (EVA); (b) Escala de Regulação Emocional Reduzida (EDRE-V); e (c) Questionário de Adaptação ao Ensino Superior (QAES). Os resultados do estudo destacam que: (a) quanto maior a ansiedade face à possibilidade de ser abandonado/rejeitado pelo outro, maiores as dificuldades de regulação emocional e menor a adaptação ao ensino superior; (b) quanto maior o conforto com a proximidade ao outro, menores as dificuldades de regulação emocional e maior a adaptação ao ensino superior; (c) o não ingresso dos estudantes na sua primeira opção esteve associado a maiores dificuldades ao nível dos projetos de carreira e da adaptação ao estudo; e (d) níveis superiores de adaptação ao ensino superior estiveram associados à participação em atividades sociais dentro do ambiente académico. Em suma, os resultados reforçam a importância de desenvolver competências de regulação emocional, a criação de uma rede de suporte que auxilie os estudantes na fase de mudança em que se encontram, bem como a promoção de programas que envolvam os estudantes em atividades curriculares que fomentem o sentimento de pertença.
- O papel mediador do sentimento de pertencimento na relação entre as orientações hedónicas e eudaimónicas e o bem-estar subjetivo dos imigrantes brasileiros em PortugalPublication . Teixeira, Patricia Marques de Amorim Mutti; Gouveia, Maria JoãoO presente estudo tem como objetivo analisar o papel mediador do sentimento de pertencimento na relação entre as orientações hedónicas e eudaimónicas e o bem-estar subjetivo de imigrantes brasileiros em Portugal. O número de imigrantes residentes em Portugal tem vindo a aumentar nos últimos anos, sendo atualmente a comunidade brasileira a maior entre os cidadãos estrangeiros a viver no país. Estudos recentes têm revelado a importância do sentimento de pertencimento ao nível do bem-estar, realçandose que níveis superiores de bem-estar estão associados a inúmeros benefícios para a saúde física e mental. A presente investigação englobou uma amostra de 210 imigrantes brasileiros com idade superior aos 18 anos e os instrumentos utilizados foram: HEEMA, IASP, SWLS e SPANE. Os resultados revelaram uma mediação parcial do sentimento de pertencimento na relação entre as orientações hedónicas e ambas as dimensões que compõem o bem-estar subjetivo (balanço de afetos e satisfação com a vida). A mediação do sentimento de pertencimento na relação entre as orientações eudaimónicas e a satisfação com a vida também foi parcial, enquanto no balanço de afetos foi completa. Além disso, o sentimento de pertencimento também apresentou correlação positiva com o bem-estar subjetivo.