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- A Gestão de uma Turma Mista (1º e 2º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico)Publication . Cabau, Beatriz Tavares; Montiel, LuísEste relatório tem como tema de investigação a “A Gestão de uma Turma Mista (1º e 2º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico)” fundamentado na prática com um estágio curricular em 1º ciclo, numa turma mista de 1º e 2º ano do Ensino Básico, realizado numa escola publica de Lisboa, com o objetivo de investigar a gestão da aprendizagem em turmas mistas (1º e 2º ano) e os benefícios das atividades em parceria para os alunos. O trabalho seguiu uma metodologia de natureza qualitativa, recorrendo a instrumentos de recolha e análise de dados em dois momentos diferentes. Uma primeira fase de 14 dias foi dedicada à observação não participante, com recurso a uma grelha de observação e aos registos no diário de bordo, e foi complementada com uma entrevista ao professor. A análise dos dados mostrou a falta de hábitos de trabalho colaborativo na turma e a identificação da necessidade de criação de atividades que colocassem em prática os conteúdos lecionados para promover o trabalho colaborativo entre os alunos. A segunda fase foi dedicada à observação participante de três atividades (nos domínios do Português, da Matemática e do Estudo do Meio) que foram implementadas com o propósito de promover hábitos de colaboração entre os alunos. Esta observação não participante recorreu novamente a uma grelha de observação e aos registos no diário de bordo e foi complementada com nova entrevista ao docente e inquérito aos alunos. A análise destes dados revelou uma melhoria significativa na turma relativamente à cooperação, ao respeito pelo outro e à interajuda.
- Apropriação da escrita e da leitura no primeiro ano de escolaridade: Ensino e aprendizagemPublication . Ganhão, Mariana Pimpão Costa; Martins, Margarida Alves; Santana, InáciaA presente investigação surge no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino básico, decorrente da prática supervisionada numa instituição de carácter privado numa turma de 1.º ano do Ensino Básico. Na instituição são implementadas práticas educativas inspiradas no modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna, onde a escrita e a leitura estão presentes em todas as rotinas do grupo e onde se dá particular relevo à estratégia de trabalho de texto dos alunos em coletivo. O principal objetivo desta investigação foi compreender como é que a escrita e a leitura estavam integradas nas rotinas e perceber em que medida o trabalho de texto promove a aprendizagem da escrita e da leitura. Foi desenvolvida uma investigação qualitativa com base na observação participante e não-participante, tendo sido recolhidas evidências do contexto através da elaboração do Diário de Bordo. Foram também realizadas duas entrevistas: uma à professora cooperante, com o objetivo de compreender as suas intencionalidades pedagógicas, e outra aos alunos para compreender a sua perceção do processo de aprendizagem da escrita e da leitura. Para além disso, foram feitas três gravações, e respetivas transcrições, de momentos coletivos de trabalho de texto. Através da análise dos dados, foi possível compreender como a escrita e a leitura são utilizadas funcionalmente no quotidiano escolar. Destaca-se, neste contexto, o trabalho de texto enquanto estratégia privilegiada de aprendizagem formal, pelas crianças, do código alfabético e de todas as dimensões da língua refletidas ao longo do processo de organização textual.
- O papel das tarefas contextualizadas na promoção da aprendizagem da matemáticaPublication . Soares, Madalena Francês de Matos Duarte; Martins, Margarida AlvesA presente investigação surge no âmbito da unidade curricular de Seminário de Intervenção e Investigação Educacional, decorrente da Prática de Ensino Supervisionada. O tema central visa o papel das tarefas contextualizadas na promoção de uma aprendizagem matemática rica, que fomente o desenvolvimento das capacidades transversais descritas nas Aprendizagens Essenciais de Matemática do 1.º Ciclo do Ensino Básico (2021). A prática supervisionada transcorreu numa instituição de cariz privado, numa turma do 4.º ano de escolaridade. Primeiramente, procedeu-se a uma observação naturalista das tarefas matemáticas propostas pela professora cooperante, contextualizadas com as vivências do dia-a-dia dos alunos. Numa segunda fase, realizouse a implementação de tarefas matemáticas contextualizadas, de maneira a analisar e refletir com mais detalhe que capacidades matemáticas transversais são potencializadas por essas tarefas. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa, tendo como técnicas de recolha de dados a observação e a entrevista, e como instrumentos para registar evidências o diário de bordo, notas de campo, registos fotográficos e gravações de áudio.
- Mediação da aprendizagem no trabalho de parceriaPublication . Claro, Eva Tatiana Meireles de Andrade Costa; Montiel, AntónioA mediação da aprendizagem tem sido vista como um processo de desenvolvimento e crescimento de todos os envolvidos, tanto o mediador quanto o mediado. O conceito tem longa história e tem sido cada vez mais reconhecido e valorizado na comunidade educativa, especialmente numa perspetiva socio-construtivista em que a aprendizagem emerge do trabalho cooperativo e da interação entre os indivíduos. O presente RPES, realizado numa turma do 3.º ano do 1º CEB, tem precisamente o objetivo de identificar e compreender a mediação da aprendizagem desenvolvida no trabalho de parceria: quais são as características da mediação da aprendizagem observadas no trabalho de parceria; qual a perceção dos alunos sobre as suas aprendizagens no trabalho de parceria; qual a perceção da professora cooperante sobre a aprendizagem no trabalho de parceria. Seguindo os critérios de uma investigação qualitativa e recorrendo à observação não participante, inquéritos por questionários e entrevistas semiestruturadas, foi possível compreender que não é claramente coincidente a compreensão teórica que a professora tem sobre a função e a utilidade do trabalho em parceria, com o valor prático que ela própria parece retirar da sua aplicação. Em relação aos alunos encontramos referências de satisfação pelo proveito que tiram das parcerias, ainda que algumas vezes essa satisfação aparece confundida com o agrado que encontram no trabalho com os seus pares. Olhando com uma maior atenção para o que acontece nas parcerias, observa-se que não está garantido que os alunos as pratiquem de modo a verdadeiramente enriquecerem os seus processos de aprendizagem.