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- A decisão setencial em casos de violência doméstica: fatores legais e extralegaisPublication . Almeida, Carolina Inês Coelho; Rodrigues, Andreia Luísa Gonçalves Teixeira CastroPerante a visibilidade que o crime de violência doméstica tem vindo a obter junto da sociedade, bem como o aumento do número de casos reportados às entidades policiais e o desfasamento existente entre estes e o número de casos julgados, considera-se útil um estudo sobre os fatores associados à tomada de decisão sentencial. A presente investigação visa contribuir nesse sentido, sendo o seu principal objetivo a identificação dos fatores evocados por parte dos juízes para fundamentar a decisão sentencial, bem como a determinação da medida concreta da pena. Para tal, foi efetuada uma Análise Temática de 60 acórdãos pertencentes a 5 comarcas diferentes. Tendo por base a literatura especializada, assim como o material analisado, foram identificados dois conjuntos de fatores significativamente associados às decisões judiciais, no âmbito dos fatores legais e extralegais, organizados em três temas principais: (i) Crime; (ii) Pena; e (iii) Arguido. Em geral, foi possível verificar a presença de fatores legais e fatores extralegais, estes últimos essencialmente ligados diretamente ao arguido.
- Incontinência Urinária, Menopausa e IMC: O Impacto na Qualidade de Vida e na Produtividade LaboralPublication . Vergamota, Ana Patrícia Araújo Estudante Amaral; Pimenta, Ana Filipa Fernandes; Porto, MartaIntrodução: A Incontinência Urinária apresenta uma elevada prevalência em mulheres na meia-idade, podendo impactar a Qualidade de Vida e a Produtividade Laboral. A literatura é escassa sobre o impacto desta condição associada à Menopausa e ao Índice de Massa Corporal. Objetivo: Explorar o impacto da Incontinência Urinária, das fases de Menopausa e do Índice de Massa Corporal, na Qualidade de Vida e na Produtividade Laboral, numa amostra de mulheres portuguesas de meia-idade. Método: Participaram 2551 mulheres (Midade=49,97; DPidade=6,737), entre as quais 1500 (58,8%) confirmaram terem perda de urina ocasional/frequente (Midade=50,17; DPidade=6,657). Foi desenvolvido um modelo de equações estruturais e, posteriormente, foi realizada uma comparação entre as mulheres com e sem perdas. Resultados: O modelo estrutural revelou um ajustamento aceitável (CFI= ,846; TLI= ,824; RMSEA=,069; SRMR = ,058). A Qualidade de Vida é negativamente impactada pela gravidade dos sintomas de Incontinência Urinária em todos os seus domínios e por um Índice de Massa Corporal mais elevado em três domínios. A Produtividade Laboral é negativamente impactada pela gravidade dos sintomas de Incontinência Urinária e quanto mais avançada a fase de Menopausa, menor o impacto dos sintomas de Incontinência Urinária na Produtividade. Ademais, mulheres sem sintomas apresentam uma melhor Qualidade de Vida. Conclusão: Este estudo explora o impacto da Incontinência Urinária na Qualidade de Vida e Produtividade Laboral de mulheres na meia-idade. Iniciativas em contexto laboral de sensibilização para os benefícios de intervenção precoce na Incontinência Urinária poderão ser úteis para a promoção de uma maior Qualidade de Vida e Produtividade Laboral.