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- From Emotional Regulation to Mental Health: Fading Affect Bias and Depression – a Systematic ReviewPublication . Pereira, Diogo Filipe Figueiredo; Oliveira, Raquel Maria Baptista de Lemos Guerra de; Almeida, Inês Alexandra Teixeira deSabe-se que a depressão afeta o funcionamento cognitivo bem comos os vieses de memória que promovem uma boa saúde mental. O Fading Affect Bias (FAB) é um viés de memória autobiográfica em que a intensidade da emoção associada aos eventos se desvanece com o tempo, sendo mais rápida para os acontecimentos negativos. Estudos anteriores sugerem que a depressão afeta o efeito do FAB, fazendo com que os eventos negativos desvaneçam mais lentamente, e acelerando esse processo para os eventos positivos. À medida que a investigação sobre o FAB continua a crescer, afigura-se importante a agregação da informação existente de forma a melhor informar o que se encontra por responder e a solidificar o que já se sabe. Assim, o presente trabalho pretende, através de uma revisão sistemática, consolidar a informação da literatura sobre a associação entre o FAB e a depressão. No presente estudo, é explorada a associação entre o FAB e a depressão. São discutidas futuras implicações de investigação e prática.
- Estudo sobre a perceção de stress e de saúde mental, estilos de coping e atitudes face à procura de apoio psicológico profissional nos adultos portuguesesPublication . Silva, Maria da Graça Blanco Vilar da; Ribeiro, José Luís PaisO propósito deste trabalho foi o de perscrutar o estado psicológico dos adultos portugueses, mediante a análise da perceção de stress e da saúde mental, dos estilos de coping e das atitudes face à procura de apoio psicológico profissional. 615 portugueses, com média de idades de 38,75 anos (DP=14,88) completaram as escalas de stress percebido (PSS-10) e de estilos de coping (BriefCOPE) e autoavaliaram a sua saúde mental por um único item. As atitudes face à procura de apoio psicológico profissional foram medidas pela escala Attitude towards Seeking Professional Psychological Help – Short Form (ATSPPH-SF), cuja adaptação para a população portuguesa fez parte do presente estudo. Os resultados da adaptação da ATSPPH-SF para a população portuguesa validaram a estrutura unifatorial como medida de atitudes global, e a estrutura de dois fatores, Valor da procura de tratamento e Abertura ao tratamento para problemas emocionais. Os portugueses avaliaram favoravelmente o apoio psicológico profissional, principalmente as mulheres e quem já recorreu a esse serviço; os mais jovens e sujeitos com maior nível de escolaridade dão maior valor ao apoio psicológico profissional. Evidenciou-se uma associação negativa entre o stress percebido e a autoavaliação da saúde mental. A grande maioria dos participantes apresentou níveis moderados de stress e autoavaliou como positivo o seu estado psicológico. Os grupos com valores de maior stress e saúde mental mais medíocre foram as mulheres, os mais jovens, as pessoas com doenças graves e aqueles com apoio psicológico profissional, que também são os que mais usam estilos de coping não adaptativos. Ainda assim, os estilos adaptativos parecem ser mais usados, com maior recurso ao coping ativo, ao planeamento e à reinterpretação positiva, em contraste com os menos valorados, como o uso de substâncias, desinvestimento comportamental e a negação. Os resultados evidenciaram que os estilos de coping são mediadores na relação entre a autoavaliação da saúde mental e o stress percebido. Este estudo contribuiu para a literatura com a adaptação da escala de atitudes face à procura de apoio psicológico profissional para a população geral portuguesa. Os resultados permitem refletir sobre o estado psicológico dos portugueses, podendo repercutir-se em programas de saúde pública direcionados para as populações identificadas como mais vulneráveis e para os menos dispostos a ter acompanhamento psicológico profissional.