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- Uso problemático das redes sociais em jovens: relação com a necessidade de cogniçãoPublication . Sardinha, Gonçalo Afonso Berenguer; Quelhas, Ana Cristina MonteiroExistem poucos estudos centrados na relação entre adição às redes sociais e a necessidade de cognição em jovens adultos, e os que existem são escassos para se poder chegar a conclusões científicas, neste que é um tema cada vez mais atual e pertinente. O objetivo do trabalho consiste em estudar a incidência da adição das redes sociais em jovens adultos portugueses e perceber a sua relação com a necessidade de cognição. Para estudar a adição às redes sociais foi utilizado a “Escala de Adição às Redes Sociais”, versão portuguesa de Lira (2016), e para estudar a necessidade de cognição foi utilizado o teste “Need for Cognition” (Cacioppo et al., 1984). Verificou-se uma associação negativa fraca, mas estatisticamente significativa entre as escalas de “Adição às Redes Sociais” e a de “Necessidades de cognição”, ou seja, quanto maior foi a adição ás redes sociais, menor foram as necessidades de cognição, tal como esperado.
- Teoria da mente e sintomatologia depressiva em jovens adultosPublication . Ferreira, Maria João da Silva Caratão Fidalgo; Quelhas, Ana CristinaA Teoria da Mente (ToM) é uma habilidade sociocognitiva, que emerge na idade préescolar, que permite compreender e predizer estados mentais do próprio e de terceiros (Melo, 2019). A depressão é definida como uma perturbação clínica com os critérios de episódio depressivo major, caracterizado pela desregulação do humor disruptivo, no qual são vivenciadas emoções pautadas pela tristeza, desesperança e falta de prazeres, que podem ser resultado de experiências traumáticas, influenciando o funcionamento normativo e o quotidiano da pessoa (DSM-V, 2013, pp. 160). O objetivo deste estudo quantitativo remete para a compreensão da relação entre a ToM e a sintomatologia depressiva em jovens adultos portugueses. Mais especificamente procura (a) explorar a associação entre os sintomas depressivos e a ToM; (b) compreender as diferenças sobre o desempenho da ToM entre indivíduos com sintomatologia depressiva e indivíduos sem sintomatologia depressiva e (c) comparar o grau de severidade da sintomatologia depressiva (ligeira, moderada e severa) ao nível do desempenho da ToM. No presente estudo foram incluídos 73 participantes, estudantes do primeiro ano do ISPA - Instituto Universitário, tendo sido utilizado para avaliar a sintomatologia depressiva de cada participante, o Inventário de Depressão de Beck (BDI-II), e para avaliar a ToM foi utilizado o Recognition of Faux Pas Test (FP). Não foram encontradas relações estatisticamente significativas entre a ToM e os diferentes níveis de sintomatologia depressiva. Algumas limitações verificadas incluem a homogeneidade e pequena dimensão da amostra, a utilização de um instrumento de autorrelato, bem como a avaliação de apenas de uma das componentes da ToM. Sugestões para estudos futuros direcionam-se para a realização de um estudo longitudinal, de forma a explorar a relação entre a ToM e a Depressão. Considerando que o número de depressões aumentou durante a COVID-19 torna-se relevante compreender as suas repercussões ao nível da ToM.