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- O impacto do teletrabalho na relação conjugal de casais do mesmo sexo: Estudo exploratório em períodoPublication . Aguiar, Caroline de Sousa; Costa, Pedro Alexandre Nunes daEste estudo teve como objetivo explorar quais foram os impactos sentidos na dinâmica dos casais do mesmo sexo com a implementação do teletrabalho, em consequência da pandemia. Esta dissertação tem como propósito a colaboração para a literatura sobre as consequências da pandemia nas relações conjugais, sobretudo em casais do mesmo sexo. Tem como objetivo perceber como os casais sentiram a repentina mudança em suas rotinas, tendo de conciliar suas rotinas pessoais e profissionais em um só ambiente. Foi recolhida uma amostra por conveniência de catorze participantes, sendo ao todo sete casais, com idades compreendidas entre os 27 e 39 anos. As amostras utilizadas para este estudo são de casais do mesmo sexo, sem filhos, que coabitam desde antes do período pandémico e que pelo menos um deles esteja em regime de teletrabalho, ocasionado pela pandemia. Da totalidade dos participantes, quatro casais identificavam-se com o género feminino e três casais com o género masculino. Foram realizadas entrevistas diádicas de forma online através do Zoom. Para as entrevistas foi desenvolvido um guião com perguntas abertas. Foi utilizada uma análise qualitativa através do método da análise temática, onde foram identificados sete temas e quatro subtemas. Os principais resultados mostraram que o impacto sentido pelos casais esteve mais relacionado com o confinamento do que propriamente a implementação do teletrabalho. Pode-se concluir que o teletrabalho foi visto como uma mudança positiva na relação dos casais, para além de demonstrarem o interesse em permanecer em regime de teletrabalho, os mesmos fazem planos futuros a contar com a flexibilidade que o teletrabalho trouxe.
- “A Vinculação à mesa” A Influência da vinculação aos pais e pares, Dificuldades de Regulação Emocional e Comportamento Alimentar em AdolescentesPublication . Tavares, Ana Catarina Pinto; Schiro, Eva Diniz Bensaja DeiOs indivíduos passam por diversas fases de desenvolvimento ao longo da vida, sendo que a adolescência se constitui como uma fase de grandes mudanças desenvolvimentais. Algumas das principais mudanças vivenciadas são a crescente relevância dos pares, cujas relações estabelecidas têm como base a relação de vinculação aos pais, assim como uma maior autonomia nas escolhas alimentares e na capacidade de autorregulação. O modelo de regulação emocional de vinculação elucida a relação existente entre vinculação insegura e regulação emocional mal-adaptada, a qual permite um entendimento sobre comportamentos alimentares. Assim, constitui-se como principal objetivo investigar a influência da vinculação com as figuras parentais e pares e a regulação emocional nos comportamentos alimentares dos adolescentes. O presente estudo contou com 157 adolescentes (M= 14.9; DP= 1.7; 53.5% do sexo feminino) que responderam a escalas de autorrelato sobre vinculação aos pais e pares (IPPA), regulação emocional (EDRE-VR) e comportamento alimentar (TAAc). Os resultados sugerem que melhor qualidade da vinculação aos pais e pares se associa a menores dificuldades de regulação emocional e comportamentos alimentares disruptivos. Verificou-se que estratégias limitadas de regulação emocional medeiam a relação entre a aceitação mútua e comunicação aos pais e a preocupação com a comida. Verificou-se também que o acesso limitado a estratégias de regulação emocional medeia a relação entre afastamento e rejeição aos pares e a preocupação com a comida. Os resultados obtidos destacam a importância da vinculação e a regulação emocional no comportamento alimentar.