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- Como dois tipos de liderança opostos se complementam ao se deparar com uma equipa desobediente e disruptivaPublication . Antunes, Duarte Santinho Saraiva Pires; Silva, Pedro Marques Quinteiro Fernandes daQuestão de investigação: Será a liderança transacional ou/e a transformacional o melhor tipo de liderança para transformar uma equipa com comportamentos desviantes (que prejudicam a eficácia), numa equipa de alta performance? Porquê este filme: O filme Coach Carter é reconhecido por diferentes autores como um filme com traços de uma ótima execução de liderança, desempenhada pelo treinador Carter versos a sua equipa de alunos delinquentes e rebeldes. Sendo também referido por diversos autores que estas práticas de liderança, eram práticas de uma liderança transformacional, e foi deste modo alterar uma equipa de fraco desempenho e ranking, para uma equipa de elite, com um ranking perto do primeiro lugar. Nesta dissertação, pretende-se demonstrar que esta mudança tão drástica de comportamentos na realidade proveio de uma liderança transacional aliada com uma liderança transformacional, e sem estas duas vertentes, a equipa não teria o futuro positivo que teve. Outro motivo importante para a escolha deste filme é o facto de ser apresentada como uma história verídica, onde o filme transparece os acontecimentos na realidade, o que reforça a validade ecológica do estudo a ser realizado. O que se vai estudar: De modo a averiguar se a liderança transacional ou/e transformacional é o melhor tipo de liderança para transformar equipas disruptivas e desobedientes em equipas funcionais de alto desempenho, será necessário validar se os comportamentos de liderança de Carter foram todos de liderança transacional/transformacional ou se ouve outro tipo de liderança ao longo do filme que demonstre que tenha sido mais significativa para a transformação da equipa. Ao analisar todo o filme e validar estes tipos de liderança tal como os comportamentos específicos nas diversas cenas dos jovens da equipa, vai ser necessário comprovar através desta análise que este tipo de liderança (transacional ou/e transformacional) transformou os jogadores disruptivos em atletas de alta performance e demonstrar o motivo por detrás desta ocorrência. Ao averiguar as questões de investigação de estudo e analisar as cenas com maior importância para a mudança da equipa e o seu tipo de liderança, irei procurar responder à questão de investigação.
- A persuasão do psicoterapeuta: Relação com a aliança terapêutica e as competências interpessoais facilitadorasPublication . Sequeira, Ana Carolina Félix Castanheiro Monteiro; Sousa, Daniel Cunha Monteiro deA capacidade persuasiva do terapeuta tem sido sugerida como uma competência indispensável para o sucesso terapêutico. Contudo, observa-se uma carência de investigação sobre esta competência, permanecendo uma das competências interpessoais do psicoterapeuta menos estudada até à data. Objetivos: O presente estudo observacional e correlacional examinou a relação entre a persuasão do psicoterapeuta e a aliança terapêutica, e a relação entre a persuasão do psicoterapeuta e as competências interpessoais facilitadoras. Método: Trinta e oito gravações de sessões de psicoterapia foram cotadas com a Therapists Persuasiveness Rating Scale (TPRS), o Working Alliance Inventory-Observer Version-Short Form(WAIO-S) e a Facilitative Interpersonal Skills In-Session (FIS-IS) a fim de examinar a relação das variáveis. Resultados: Os resultados revelaram diferenças entre todos os momentos da psicoterapia (início, meio e fim) nas três variáveis estudadas, sendo o início onde se verificam os níveis mais reduzidos e no fim os níveis mais elevados. Além disso verificou-se que todas as variáveis estão correlacionadas positivamente entre si. Por fim, a regressão linear revelou que a persuasão tem um impacto estatisticamente significativo apenas no início para a aliança terapêutica; e que as competências interpessoais do terapeuta têm um impacto estatisticamente significativo na persuasão, isto é, quanto mais competências interpessoais do terapeuta mais persuasão no início, e o mesmo se aplica no meio e no fim.
- O papel dos modelos mentais partilhados na adaptação e eficácia de equipas híbridasPublication . Campos, Juliana Vieira; Silva, Pedro Marques Quinteiro Fernandes daA presente investigação teve como objetivo analisar o papel dos modelos mentais partilhados na adaptação e eficácia das equipas híbridas. Para tal, inicialmente, tentou-se perceber se a dimensão interação dos modelos mentais partilhados relacionava-se positivamente com cada uma das fases que compõem o constructo adaptação de equipa, nomeadamente a avaliação da situação, a formulação do plano, a execução do plano e a aprendizagem de equipa. Posteriormente, analisou-se em que medida a adaptação de equipa mediava a relação dos modelos mentais partilhados com a três dimensões da eficácia de equipa, isto é, com o desempenho, viabilidade e clima. E por último, tentou-se averiguar se as equipas com modelos mentais partilhados mais semelhantes apresentavam melhores níveis de adaptação e, consequentemente, melhores níveis de eficácia, quando comparadas com as equipas com modelos mentais partilhados divergentes. A amostra desta investigação foi constituída por 63 colaboradores de dois departamentos de uma organização da Administração Pública Portuguesa, cujo modelo de trabalho era o híbrido. Os participantes encontravam-se distribuídos por 13 equipas híbridas, correspondentes aos serviços onde se encontravam a desempenhar funções. Por forma a avaliar a dimensão interação dos modelos mentais partilhados, recorreu-se à escala Five-Factor Perceived Shared Mental Model Scale, da autoria de van Rensburg e colegas (2021). Por sua vez, para a adaptação de equipa, foi necessário realizar uma adaptação das escalas de avaliação do processo de adaptação de equipa de quatro fases, construídas por Georganta e Brodbeck (2020). Para a eficácia de equipa, foi utilizada a adaptação para português, realizada por Vicente e colegas (2014), da escala de Eficácia de Equipas (3Es) desenvolvida por Aubé e Rousseau (2005). Em termos de resultados, foi possível verificar que de facto a dimensão interação dos modelos mentais partilhados relaciona-se positivamente com cada uma das fases que compõem a adaptação de equipa, sendo que, em média, a dimensão interação explicou cerca de 40% de cada uma das fases do processo adaptativo. Relativamente ao efeito mediador da adaptação de equipa na relação da dimensão interação com as três dimensões da eficácia de equipa, foi possível verificar a ocorrência de mediação com as dimensões desempenho e viabilidade. O mesmo não se verificou para a dimensão clima, por o efeito indireto não ter sido significativo. Contudo verificou-se uma mediação parcial, devido à redução do efeito direto, quando comparado com o efeito total. Por último, no que concerne à comparação das equipas com modelos mentais partilhados mais semelhantes com as equipas com modelos mentais partilhados divergentes, por forma a analisar o níveis de adaptação e, consequentemente, da eficácia de equipa, não foi possível executar a testagem desta hipótese devido ao baixo número de respostas, por não se obter resultados estatisticamente significativos, ficando como sugestão para estudos futuros.