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- Effects of exposure to elevated temperature and different food levels on escape response and metabolism of early stages of white seabream, Diplodus sargusPublication . Almeida, João Carlos Gil; Faria, Ana Margarida da SilvaO final da fase larvar é um período crítico na vida dos peixes, sujeito a elevadas taxas de mortalidade, principalmente devido à predação. O sucesso nesta fase é, então, modelado pela capacidade de escapar a predadores. A literatura sugere que o aumento da temperatura pode afetar a resposta de fuga e metabolismo, contudo poucos estudos têm focado na resposta aguda e potencial de aclimatação, através da plasticidade de desenvolvimento. Aqui, pretendemos avaliar os efeitos da exposição aguda e de longo prazo a temperaturas elevadas na resposta de fuga e taxas metabólicas padrão (SMR), nas fases iniciais de Diplodus sargus. Adicionalmente, como a disponibilidade alimentar pode modelar a resposta ao aquecimento, testámos os efeitos da exposição a temperatura elevada e indisponibilidade de alimento, como fatores individuais e em interação, na resposta de fuga e SMR. Os tratamentos de temperatura foram ajustados à temperatura ambiente (19°C) e elevada (22°C). Os tratamentos de alimentação foram estabelecidos como ad libitum e alimentação reduzida (50% do ad libitum). A resposta de fuga e SMR foram medidos após a temperatura elevada ser atingida (exposição aguda) e após 4 semanas (exposição a longo prazo). O aquecimento agudo teve um efeito significativo na resposta de fuga e aumentou ligeiramente a SMR. Contudo, a longo prazo, parece existir uma aclimatação da resposta de fuga e SMR. A indisponibilidade de alimento, ao interagir com a temperatura elevada, levou a um aumento da latência e redução da SMR, sugerindo que os peixes regulam as taxas metabólicas em função da disponibilidade alimentar.
- Intenção e preferências de tratamento para a perda de peso no contexto do casal : uma abordagem diádicaPublication . Vaz, Rita Isabel da Rosa; Pimenta, Ana Filipa FernandesIntrodução: A influência mútua que os casais têm em comportamentos relacionados com a saúde pode contribuir para a obesidade e o excesso de peso. Este estudo pretende avaliar se as preferências de tratamento na gestão do peso do casal têm influência na intenção dos membros do casal. Método: A amostra é constituída por 37 casais (M = 47,82 anos; DP = 12,77) em que pelo menos um dos membros do casal tem excesso de peso ou obesidade e que coabitam juntos há pelo menos um ano. Os participantes preencheram um questionário sociodemográfico, de estilo de vida e de saúde, um questionário tendo por base a taxonomia OxFAB para avaliar as preferências de tratamento, e um instrumento com base no modelo da HAPA para medir as intenções. Para analisar os resultados recorreu-se ao Modelo de Interdependência Ator-Parceiro (APIM). Resultados: Através dessa análise descobriu-se que tanto o efeito ator como o efeito parceiro não encontraram diferenças estatisticamente significativas, o que significa que as preferências de tratamento do casal não predizem a intenção para a implementação de estratégias de gestão de peso. Conclusão: Apesar dos resultados não terem sido significativos, este estudo vem preencher uma lacuna na literatura, pois até então este foi o primeiro estudo a relacionar as preferências de tratamento na gestão do peso com a intenção de adotar estratégias de gestão de peso no âmbito do Casal.