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- The update of semantic memories in amnestic mild cognitive impairmentPublication . Mendonça, Alexandre De; Cardoso, Sandra; Marôco, J. P.; Guerreiro, Manuela; Carmo, Joana CIt is still controversial to what extent neocortical consolidated memories are susceptible of change by processes of reconsolidation and transformation throughout experience, and whether the medial temporal lobes are necessary for this update of semantic consolidated memories, as they are for episodic remembering. We hypothesize that patients with amnestic mild cognitive impairment (aMCI) who have deficits in episodic memory may also have difficulties in updating information on added new features of objects. Sixteen participants with aMCI and 20 healthy control participants performed a semantic word-to-picture task, in which they were asked to identify as belonging to a given semantic category NEW objects, that have incorporated novel features, as well as OLD items, semantically and visually SIMILAR items and UNRELATED items. Patients with aMCI made a greater percentage of errors than healthy controls. Participants globally made greater percentages of errors in difficult types of items, namely NEW and SIMILAR, as compared to easier ones, OLD and UNRELATED. Importantly, an item by diagnostic group interaction effect was observed, and post hoc analysis showed that patients with aMCI made a higher percentage of errors than controls in NEW items only. In conclusion, patients with aMCI had a particular difficulty in identifying the NEW items of the word-to-picture task as compared to the control participants, supporting the concept of a flexible and dynamic conceptual knowledge system, involving the update of semantic memories and the integration of new attributes in a constant transformation process, which is impaired in these patients.
- O funcionamento familiar, consumo de substâncias, a ideação suicida e os comportamentos autolesivos nos adolescentesPublication . Pereira, Andreia Filipa Dias; Pereira, Maria GouveiaOs comportamentos autolesivos e a ideação suicida constituem fenómenos de grande complexidade e de elevada relevância no período da adolescência, com implicações pesadas no desenvolvimento do adolescente. Este estudo tem como principal objetivo analisar a relação do funcionamento familiar e do consumo de álcool e canábis com a adoção de comportamentos autolesivos e presença de ideação suicida. No presente estudo participaram 103 adolescentes, com idade compreendidas entre os 18 e os 21 anos, aos quais foram aplicados os seguintes instrumentos: Escala de Avaliação da Coesão e Flexiblidade (FACES IV) (Olson, 2011); ASSIST (OMS); Inventário dos Comportamentos Autolesivos (ICAL) (Duarte, Gouveia-Pereira & Sampaio, 2017); Questionário de Ideação Suicida (QIS) (Ferreira & Castela, 1999). Os resultados revelaram que quanto mais equilibrado for o funcionamento familiar dos adolescentes menor será a adoção de comportamentos autolesivos e a presença de ideação suicida nos jovens. Relativamente aos consumos de substâncias, os resultados não indicam existência de diferenças estatisticamente significativas, nem ao nível dos comportamentos autolesivos nem na ideação suicida, entre o grupo de consumidores e o grupo de não consumidores de álcool e canábis.
- Corpo, mente e espírito na dor crónica: o papel preditor da religiosidade na saúde física e mental de indivíduos com dor crónica em PortugalPublication . Bradford, Sara Cordeiro de Teves Pavão; Valente, Alexandra FerreiraA dor crónica é uma experiência subjetiva, idiossincrática e multidimensional, influenciada por um conjunto de fatores biológicos, psicológicos e sociais. Mais recentemente, os investigadores têm-se interessado por estudar o papel que a espiritualidade, religião e religiosidade têm na experiência de dor crónica, e a sua associação com medidas de saúde, bem-estar e qualidade de vida nesta população. Este estudo visa avaliar a associação entre religiosidade e saúde (física e mental), numa amostra de pessoas portuguesas com dor crónica. A amostra de conveniência foi constituída por 93 participantes adultos, com nacionalidade portuguesa e com dor, pelo menos, metade dos dias há, pelo menos, três meses. Os participantes responderam a um questionário sociodemográfico e sobre a história clínica, bem como a medidas de saúde (mental e física) e de religiosidade. Os resultados deste estudo não permitem confirmar uma associação significativa entre a religiosidade e a saúde, nem tão pouco o efeito preditor da religiosidade na saúde (mental e física). Estes resultados não suportam a hipótese de que a religiosidade pode ser um potencial recurso e um fator de proteção para aqueles que sofrem com dor crónica, em Portugal.