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- Bem estar e satisfação no trabalho remoto: Comparação entre trabalhadores independentes e trabalhadores dependentesPublication . Cristina, Anita Costa; Caetano, AntónioNos últimos anos, temos vindo a experienciar um aumento do número de indivíduos que escolhem trabalhar de forma independente em regime de trabalho remoto. Muitos, viajando enquanto trabalham e experienciando momentos que seriam de outra forma impossíveis. A literatura organizacional demonstra-nos que esses trabalhadores sentem uma maior satisfação com o trabalho, assim como uma percepção maior de bem-estar. Por outro lado, no último ano assistimos a um fenômeno mundial devido à pandemia onde milhões de indivíduos se viram forçados a trabalhar em regime de teletrabalho. Neste sentido, o presente estudo avaliou a percepção de bem-estar e satisfação com o trabalho entre trabalhadores independentes e trabalhadores dependentes em regime de teletrabalho. Os resultados provenientes dos 170 participantes indicam que trabalhadores independentes em trabalho remoto experienciam uma maior satisfação com o trabalho e uma maior perceção de bem-estar emocional do que trabalhadores dependentes. Por outro lado, os resultados indicam que os trabalhadores dependentes possuem uma maior perceção do bem-estar no trabalho remoto, um maior equilíbrio entre o trabalho e o não-trabalho, assim como uma maior eficácia. Estes resultados são subsequentemente discutidos tendo em conta a literatura organizacional sobre satisfação e bem-estar.
- Práticas de literacia familiar e crenças de autoeficácia parental: caracterização e a sua relação com os conhecimentos de literacia emergente de crianças do ensino pré-escolarPublication . Costa, Filipa Alexandra Rodrigues Neto daO presente estudo teve como objetivos principais caracterizar os conhecimentos de literacia emergente de crianças em idade pré-escolar, caracterizar as práticas de literacia familiar e as crenças de autoeficácia dos pais para proporcionarem atividades em torno da literacia aos seus filhos. Para além disso, procurou-se averiguar possíveis relações entre os conceitos referidos. Participaram no estudo 36 crianças com uma média de idades de 5 anos e 11 meses, de três IPSS diferentes nas quais se encontravam a frequentar o último ano do ensino pré-escolar, e os seus respetivos pais. Os dados para a presente investigação foram recolhidos com recurso a sete instrumentos diferentes: 5 dirigidos às crianças (Conhecimento das Letras; Teste de Linguagem Técnica de Leitura e Escrita; Prova de Funcionalidade da Linguagem Escrita; Entrevista sobre as conceptualizações da Linguagem Escrita; Bateria de Provas Fonológicas) e dois dirigidos aos pais (Escala de Práticas de Literacia Familiar e Escala de Percepção de Autoeficácia Parental relativa a comportamentos promotores de conhecimentos de leitura e escrita). Os principais resultados obtidos neste estudo revelam que as crianças da nossa amostra, mesmo antes de iniciarem o ensino convencional, já possuíam alguns conhecimentos acerca da linguagem escrita, embora, para a grande maioria não se apresentassem, ainda, desenvolvidos de forma muito consistente. Constatou-se alguma diversidade no tipo de práticas de literacia desenvolvidas pelas diferentes famílias, observando-se que as práticas de treino e ensino eram as que com maior frequência os pais referiram utilizar. Também se constatou que quanto mais elevada era a autoeficácia percecionada pelos pais mais frequente era o seu envolvimento nas práticas de literacia. Por fim, observámos que, à exceção do conhecimento do nome das letras, os conhecimentos de literacia emergente das crianças não demonstraram uma associação significativa com as práticas de literacia familiar nem com as crenças de autoeficácia dos pais.
- Aprendizagem com a prática clínica : um estudo qualitativoPublication . Silveira, Isaura Marília Duarte Ferreira Alves Roque; Pires, António Augusto PazoEste estudo pretende investigar evidências empíricas adicionais sobre o impacto dos Estilos de Liderança nos níveis de Work Engagement moderado pelas Gerações. Para esse fim hipotetizou-se: (1) um impacto positivo da Liderança Transformacional nos níveis de Engagement dos colaboradores; (2) as Gerações exercem um efeito moderador entre os Estilos de Liderança e o Work Engagement. Participaram neste estudo 304 participantes, colaboradores de diversas organizações em Portugal. Contudo, os resultados encontrados indicam um impacto significativo e positivo do Estilo de Liderança Transacional Work Engagement. Não foi igualmente encontrado um efeito moderador das Gerações na relação entre estas duas variáveis. Estes resultados vão assim no sentido de que, quando os líderes utilizam um estilo transacional, os colaboradores têm maiores níveis de bem-estar no seu trabalho. Apesar das gerações ser uma variável cada vez mais relevante no contexto de trabalho, neste estudo em particular não foi encontrado nenhum efeito significativo.